Confesso que li: A Cura Mortal [Resenha]

Autor: James Dashner
Editora: Vergara & Riba
ISBN: 9788576833888
Páginas: 368
Título Original: The Scorch Trials (Maze Runner #2)
Nota: 3 Estrelas

Sinopse: Por trás de uma possibilidade de cura para o Fulgor, Thomas irá descobrir um plano maior, elaborado pelo CRUEL, que poderá trazer consequências desastrosas para a humanidade. Ele decide, então, entregar-se ao Experimento final. A organização garante que não há mais nada para esconder. Mas será possível acreditar no CRUEL? Talvez a verdade seja ainda mais terrível… uma solução mortal, sem retorno.

Pode conter spoilers dos livros anteriores. Confira as resenhas aqui e aqui

Ainda não consigo definir minha relação com o último livro da trilogia “Maze Runner”. Em alguns momentos, gosto. Em outros, acho que ficou abaixo da expectativa. Pensei muito essa semana, pesando os prós e contras na balança, e acho que cheguei a um meio termo.

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Depois de passarem por todos os tormentos do Deserto, os sobreviventes do Grupo A e do Grupo B são levados à sede do CRUEL, com a promessa de que todos os testes e Variáveis finalmente chegaram a um fim. Mas Thomas é separado desse grupo ainda no BERG que os resgata do Deserto, e levado a uma cela isolada, onde passa incontáveis dias, lutando para se manter são. A raiva borbulha dentro dele, onde tudo o que ele mais quer é destruir o CRUEL e todos que tiveram alguma coisa a ver com a instituição. Depois de muitos dias, Thomas é reunido aos demais sobreviventes dos Labirintos, que acreditavam que ele estava morto, e todos recebem uma visita do Homem Rato, com a grande revelação: os dois grupos realmente estão infectados pelo Fulgor, mas a maior parte deles é Imune ao vírus. Imune ao que está destruindo todo o mundo. E aí que está a esperança da Cura pela parte do CRUEL. A organização oferece a eles a oportunidade de recuperarem suas memórias, com a parte final dos esforços necessários para obter o Esboço da Cura. Mas nem todos estão satisfeitos com isso, e as suspeitas não param se surgir. Será o caminho certo a seguir?

Como nos dois volumes anteriores, a escrita do James Dashner continua muito envolvente e com um ritmo rápido, fazendo com que o leitor praticamente devore os capítulos. O autor tem um jeito fantástico de narrar os acontecimentos e elaborar a trama do livro, de um jeito que mergulhei completamente na história e não conseguia me desligar por tempo o bastante para deixar o livro de lado. Enquanto Minho, Newt, Thomas e os outros sobreviventes do Labirinto resolvem seus dilemas com o CRUEL e avançam na jornada do que acham ser o certo a fazer, o leitor se prende aos acontecimentos e perde o fôlego, esperando para descobrir qual será o desfecho de toda  trilogia. James sabe como criar um bom suspense, o momento certo para soltar revelações ou virar a trama de ponta cabeça, como trabalhar o drama ou dar um fôlego. É isso que torna a leitura tão fluída e gostosa.

Mas, apesar de tudo isso, o livro não foi tão bom quanto poderia ser – pelo menos na minha opinião. “Por quê?”, você pode estar se perguntando. Porque acho que algumas coisas ficaram mal explicadas ou sem explicação. As pontas soltas da história me impediram de apreciar totalmente a conclusão da trilogia, e em outros casos a conclusão apresentada simplesmente não parecia ser tão boa assim. Como no caso do bilhete do Newt, que eu passei boa parte do livro me perguntando o que diabos ele teria escrito ali, pensando que seria uma coisa de enorme importância, uma grande revelação, fiquei ansiando o momento da leitura por boa parte do livro e, quando chegou, achei completamente desnecessário. A impressão que me deixou, não só pelo bilhete, mas por vários outros encerramentos, é que o autor criou os mistérios para deixar a trilogia envolvente, mas depois não soube como resolver os próprios mistérios que criou. Alguns desfechos foram simplesmente fantásticos, outros, decepcionantes.

No geral, foi um livro bom, mas poderia ter sido ótimo. A conclusão foi satisfatória, foi para um rumo que eu achei convincente, apesar de não ser a melhor alternativa, e deu um fecho condizente com o restante da história. A escrita manteve o mesmo padrão desde o começo do primeiro livro, em um dos ritmos mais alucinantes e envolventes que li recentemente, e cumpriu com excelência a incumbência de me deixar presa do começo ao fim. Acho que faltou apenas explorar um pouco mais as possibilidades, não ficar com o mais seguro, para o livro passar de bom para fantástico.

Confesso que li: Prova de Fogo [Resenha]

Autor: James Dashner
Editora: Vergara & Riba
ISBN: 9788576832997
Páginas: 400
Título Original: The Scorch Trials (Maze Runner #2)
Nota: 4 Estrelas

Sinopse: O Labirinto foi só o começo… o pior está por vir. Depois de superarem os perigos mortais do Labirinto, Thomas e seus amigos acreditam que estão a salvo em uma nova realidade. Mas a aparente tranquilidade é interrompida quando são acordados no meio da noite por gritos lancinantes de criaturas disformes – os Cranks – que ameaçam devorá-los vivos. Atordoados, os Clareanos descobrem que a salvação aparente na verdade pode ser outra armadilha, ainda pior que a Clareira e o Labirinto. E que as coisas não são o que aparentam. Para sobreviver nesse mundo hostil, eles terão de fazer uma travessia repleta de provas cruéis em um meio ambiente devastado, sem água, comida ou abrigo. Calor causticante durante o dia, rajadas de vento gélido à noite, desolação e um ar irrespirável – no Deserto do novo mundo até mesmo a chuva é a promessa de uma morte agonizante. Eles, porém, não estão sozinhos – cada passo é espreitado por criaturas famintas e violentas, que atacam sem avisar.Manipulação, mentiras e traições cercam o caminho dos Clareanos, mas para Thomas a pior prova será ter de escolher em quem acreditar.

Contém spoilers de “Correr ou Morrer”. Confira a resenha do primeiro livro aqui

Depois de praticamente devorar “Correr ou Morrer”, não tive outra alternativa que não fosse emendar “Prova de Fogo” logo na sequência. O epílogo do primeiro livro me deixou de queixo caído, coração na mão e extremamente curiosa. No último trecho do livro, descobrimos que os resgatadores dos Clareanos não são nada mais que parte do CRUEL, agindo daquela forma para lhes passarem uma sensação de falsa segurança, de esperança, antes de entregá-los a uma nova leva de testes e experimentos. É nesse sentimento de traição e pena do Clareanos que começamos a leitura do segundo volume, quando tudo já dá errado desde o princípio.

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Após serem levados a um abrigo por seus resgatadores, os Clareanos acreditam que finalmente estão livres das garras dos Criadores, os responsáveis pelo Labirinto, e anseiam por uma vida normal. A noite do resgate parecia prometer que tudo ficaria bem, mas os Clareanos acordam logo pela manhã jogados em um mundo caótico. As janelas do dormitório em que se encontram foram tomadas por Cranks, pessoas infectadas pelo vírus Fulgor e que já começaram a perder qualquer traço de humanidade. Mesmo com as grades da janela separando os Cranks deles, os Clareanos decidem sair do dormitório e encontrar seus libertadores, apenas para descobri-los mortos, pendurados nas vigas do telhado no refeitório, o que indica um perigo ainda maior que os Cranks. Mas Thomas tenta relevar tudo isso, pois está preocupado com outra coisa: Teresa. Desde aquela manhã, Thomas não conseguiu entrar em contato com ela. A ligação que sentia sumiu, a voz em sua mente se calou. Ao partir para o dormitório em que a garota ficou, depara-se com o problema: Teresa sumiu, sem deixar nenhum vestígio para trás, e um garoto, Aris, ocupa seu lugar. Mais perturbador ainda é a placa que estava na porta do dormitório de Teresa, intitulando-a como “A Traidora”. O que significaria tudo aquilo? Sem alternativas que não esperar, os Clareanos são confrontados dias depois pelo Homem Rato, que apresenta o novo teste: todos eles precisam atravessar o Deserto e chegar ao Refúgio Seguro, dentro do prazo estipulado. O preço por não cumprir? Suas vidas…

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Ao terminar “Correr ou Morrer”, fiquei com a mesma sensação que tive ao terminar “Jogos Vorazes” – “ok, o que vai acontecer agora?”. Assim como a Arena, o primeiro livro ficou todo centrado na Clareira e no Labirinto, e não sabia ao certo qual rumo a história tomaria agora que os Clareanos haviam escapado das dependências do CRUEL. O epílogo já serviu para direcionar um pouco meus pensamentos, já que deixou claro que as provações continuariam, mesmo que em um ambiente diferenciado. Não sabia ao certo o que esperar do livro ou qual seria o novo teste do CRUEL, mas, pelo que conheci do James Dashner no livro anterior, imaginava que fosse gostar. E gostei. O livro continua na mesma “pegada” forte e enérgica do volume anterior, em que você não consegue parar um minuto. As provações e infortúnios dos Clareanos parecem não ter fim, quando eles se veem passando por prova, depois de prova, depois de prova, lutando para continuarem vivos. Mas, ao mesmo tempo que acompanhamos sua jornada pelo Deserto e pela cidade infestada pelos Cranks, começamos a descobrir um pouco mais sobre o mundo em que eles vivem e o que aconteceu para que ele chegasse àquele ponto. As explosões solares são explicadas um pouco mais a fundo e começamos a descobrir a real intenção do CRUEL – e o que tudo isso tem a ver com o Fulgor, uma doença degenerativa que está destruindo pouco a pouco a humanidade. Apesar de não termos as respostas para todas as perguntas, começamos a receber algumas das respostas, e a fazer outras perguntas. É um ciclo vicioso, na verdade: quanto mais respostas recebemos, mais perguntas surgem. Isso ajuda a manter o ritmo frenético da história, já que não nos resta outra alternativa a não ser continuar lendo, na esperança de finalmente descobrirmos o que diabos está se passando. E o autor consegue trabalhar a história de um jeito que você passa a questionar tudo e a todos, vendo inimigos potenciais e traição a qualquer momento. A vida dos Clareanos está em risco e você só pode segurar o fôlego enquanto torce pelo melhor.

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Além de conhecer novos personagens, passamos a conhecer um pouco mais dos antigos. Brenda, Jorge e Aris são acrescentados ao grupo central da trama, e Newt e Minho ganham ainda mais destaque. Podemos conhecer um pouco mais a personalidade destes dois últimos, ver como se tornam ainda mais ligados ao Thomas, e como os três passam a assumir e revezar a liderança dos Clareanos. Também vemos a aproximação de Brenda e Thomas, e é nos diálogos dos dois que recebemos as maiores revelações sobre o mundo em que vivem. Apesar de soar forçada e artificial no começo (não pelo autor, mas pela própria Brenda), gostei da relação que se formou entre os dois, apesar de ainda parecer um pouco desnecessária. Em termos geral, vemos um amadurecimento forçados de alguns personagens, após serem levados à situações extremas que a Prova de Fogo impõe. E vemos também um Thomas aflito e preocupado, dividido entre a vontade de desistir e a necessidade de seguir em frente. Apesar de ele ter me parecido muito chato no começo, acabei gostando ainda mais dele nesse segundo livro, de ver como ele precisou se fortalecer para reagir a tudo que o Universo jogava em seu caminho. E como, vez ou outra, ele conseguiu sair um pouco da ladainha de sempre e se mostrar divertido, ou sarcástico, e principalmente determinado.

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Não sei dizer se gostei mais deste livro ou do primeiro, mas sei que “Prova de Fogo” foi uma ótima continuação para “Correr ou Morrer”. Fora do Labirinto, o autor conseguiu conduzir a história de um jeito que me deixou ainda mais curiosa para o desfecho, apresentando um mundo caótico e lançando a pergunta: o que o CRUEL planeja fazer para remendar este mundo, e qual o papel dos Clareanos (e principalmente de Thomas) em todo esse processo? Enquanto no primeiro livro eles tinham apenas as perguntas, sem saber o que ou por que faziam o que faziam, neste segundo volume os Clareanos já sabem um pouco melhor o que está se passando, ou pelo menos o que estão enfrentando, e é interessante ver como isso muda ligeiramente o padrão de ação. Mais do que reagir, agora é a hora de agir. E James Dashner trouxe isso de forma bem impactante e envolvente nesse segundo volume da trilogia. A única espera é para que “A Cura Mortal” traga  resposta a todos esses questionamentos que foram levantados. Afinal, existe uma cura para o Fulgor?

Confesso que li: Correr ou Morrer [Resenha]

Autor: James Dashner
Editora: Vergara & Riba
ISBN: 9788576832478
Páginas: 426
Título Original: The Maze Runner (Maze Runner #1)
Nota: 4,5 Estrelas

Sinopse: Ao acordar dentro de um escuro elevador em movimento, a única coisa que Thomas consegue lembrar é de seu nome. Sua memória está completamente apagada. Mas ele não está sozinho. Quando a caixa metálica chega a seu destino e as portas se abrem, Thomas se vê rodeado por garotos que o acolhem e o apresentam à Clareira, um espaço aberto cercado por muros gigantescos. Assim como Thomas, nenhum deles sabe como foi parar ali, nem por quê. Sabem apenas que todas as manhãs as portas de pedra do Labirinto que os cerca se abrem, e, à noite, se fecham. E que a cada trinta dias um novo garoto é entregue pelo elevador. Porém, um fato altera de forma radical a rotina do lugar – chega uma garota, a primeira enviada à Clareira. E mais surpreendente ainda é a mensagem que ela traz consigo. Thomas será mais importante do que imagina, mas para isso terá de descobrir os sombrios segredos guardados em sua mente e correr, correr muito.

Ontem tivemos a estreia de “The Maze Runner”, a adaptação cinematográfica do primeiro livro da série de James Dashner. Fui apresentada à série por uma amiga, que irei visitar semana que vem, e por isso combinamos de assistir ao filme juntas. Já que ainda não posso ir ao cinema, para assistir ao filme, fico com a resenha do livro.

O livro conta a história de um grupo de adolescentes que estão confinados em um espaço que chamam de “Clareira”, e que se organizaram em uma espécie de sociedade para conseguirem sobreviver no dia a dia. A história começa quando Thomas chega à Clareira, em uma estranha caixa de metal (como um elevador) que fica no meio da Clareira, confuso e sem memórias. Ele sabe o nome das coisas, como funcionam e para que servem, todo o seu conhecimento de mundo permanece intacto, mas ele não tem nenhuma lembrança do seu passado, quem são seus pais, como foi sua infância, como foi parar na Clareira ou onde estava antes disso. A única coisa que lembra é seu nome, nem seu sobrenome ou idade lhe pertencem mais. Essa Clareira é cercada por um Labirinto, e diariamente os Corredores o percorrem, tentando encontrar uma saída daquele lugar. Toda noite, os muros de pedra se fecham e selam os Clareanos dentro dos seus limites, isolando-os do que está do lado de fora, e voltam abrir pela manhã. A vida é sempre a mesma, e a ordem é sempre mantida. Uma vez por mês, um Calouro chega. A Caixa também disponibiliza suprimentos e alimentos. Eles cuidam de tudo o que precisam dentro da Clareira, e se organizam da melhor forma possível. Mas ainda existem perigos que eles precisam evitar, como os estranhos Verdugos, criaturas que vivem do lado de fora da Clareira, no Labirinto. E seu mundo parece ser virado de ponta cabeça quando algo novo acontece: no dia seguinte à chegada de Thomas, a Caixa volta a se mover, desta vez trazendo um estranho passageiro – uma garota. Nenhuma garota jamais fora levada à Clareira antes, o que por si só já seria alarmante, mas tudo vira um caos quando ela anuncia que tudo iria mudar, antes de desmaiar e entrar em coma.

Como eu sabia que o filme chegaria aos cinemas agora em setembro, adiei um pouco a leitura de “Correr ou Morrer“, pois tenho uma péssima memória e queria estar com os detalhes mais frescos na mente. Neste primeiro livro de uma distopia inebriante (yaay, distopias ♥), James Dashner nos apresenta aos Clareanos, um grupo de adolescentes sem nenhuma ligação aparente, além da sua perda de memória e do fato de terem sido enviados para viver naquela Clareira. Apesar de a maioria sofrer – e muito – em suas primeiras semanas naquela nova vida, rapidamente eles são inseridos na comunidade e começam a ajudar para manter a rotina, que os mantêm vivos. É a ordem, acima de tudo, que impera no lugar. Sem a ordem, nada funciona, ninguém sobrevive – e sobrevivência é a única coisa que interessa para esses garotos. Enquanto buscam fazer o melhor com o que têm, os Clareanos buscam uma saída para a situação que enfrentam. Os Corredores, a “elite” dos Clareanos, percorrem o Labirinto diariamente, tentando solucioná-lo e tirá-los dali. É neste cenário que Thomas chega, se sentindo tão perdido quanto qualquer outro novato, mas, ao mesmo tempo, com a sensação de que já conhecia tudo aquilo. Apesar de o livro já ter um ritmo rápido desde o começo, demorei um pouco até conseguir entrar na leitura de fato. Muito disso se deve às inúmeras perguntas que não paravam de pular na minha cabeça, eu me sentia perdida e completamente confusa, como se nada fizesse sentido, mesmo com parte do vocabulário usado pelos Clareanos. Mas, quando percebi que era exatamente a mesma maneira que o Thomas provavelmente estava se sentindo, fiquei boquiaberta – o autor conseguiu compartilhar a confusão e a desorientação do protagonista com os leitores. Estamos perdidos porque Thomas está perdido; estamos confusos porque ele está confuso. E que jeito melhor de mergulhar na história do que esse? É só conforme Thomas vai aprendendo mais sobre a Clareira e a vida naquele lugar que vamos nos situando na história, entendendo seu ritmo. E que ritmo, por sinal. Assim como em “O Jogo Infinito”, James Dashner concedeu um ritmo enérgico e envolvente para “Correr ou Morrer”, em uma sucessão de acontecimentos de tirar o fôlego.

Enquanto lia, era impossível não formular milhares de teorias fantásticas, tentando descobrir, junto com os Clareanos, o que é o Labirinto e a Clareira, como foram parar ali e o que os Criadores querem com eles. Ainda assim, foi impossível chegar a uma resposta. O autor amarrou a trama de um jeito que só ele sabe para onde está nos levando, enquanto só nos resta sentar e aproveitar a viagem. É possível deduzir algumas coisas, sim, mas impossível acertar de cara o que está se passando. E cada vez que você pensa que descobriu algo, ou entendeu alguma coisa, o autor o surpreende e te tira daquela trilha, te deixando mais uma vez no escuro e ainda mais ansioso para desvendar os mistérios. E eu sou muito, muito curiosa.

Apesar da história me prender, não consegui me apegar muito aos personagens – pelo menos não nesse primeiro volume. Com exceção do Newt e do Minho (aaah, Minho *-*), acabei não me importando muito com os outros personagens, nem mesmo com o Thomas. Tentei, de verdade, mas não consegui me conectar a eles, ou mesmo me afeiçoar. Respeito o Newt, adoro o Minho e até entendo o Thomas, mas não poderia me importar menos com o Alby e a Teresa. Apesar de o Chuck ter aquele ar de “irmãozinho caçula”, risonho e alegre, também não criei laços muito profundos com ele. Era como se eu observasse tudo através de um painel de vidro, e não como se realmente os conhecesse. Acho que o ritmo do livro acabou sendo tão rápido e enérgico que tivemos pouco tempo para conhecer e realmente gostar dos personagens – pelo menos foi o que aconteceu comigo. Acho que o autor poderia ter gastado um pouco mais de tempo (e páginas) para fazer com que pudéssemos conhecer melhor os Clareanos, dando mais profundidade e autenticidade para os mesmos. Nada que prejudique o nível da história, mas realmente contaria como ponto positivo. E também não consegui me conectar muito com a ligação do Thomas e da Teresa, acho que tudo ficou um pouco fraco e perdido, fora do perfil da história.. Sou uma romântica inveterada, adoro romances, mas 1) não senti essa ligação mística do Thomas e da Teresa e 2) não acho que ao menos fosse necessário um romance na história, ficou desnecessário e vazio…

com 4

No geral, “Correr ou Morrer” foi uma grande surpresa para mim. Fiquei nervosa, angustiada, curiosa e apreensiva. Ri com o Minho e me quase arranquei os cabelos com o Alby. Do momento em que peguei o ritmo da leitura, quase não consegui largar mais o livro, de tão envolvida que estava. Esperava uma boa leitura, sim, ainda mais depois de ler O Jogo Infinito, mas não esperava que fosse gostar tanto. Não entrou na minha lista de favoritos, mas este primeiro livro de Maze Runner realmente me conquistou, cumpriu sua função de me entreter e me deixar louca pela continuação. A história em si já foi fantástica, mas quase morri com o epílogo. Minha vontade era de sair gritando e correndo pela casa, mas provavelmente me achariam maluca. Em pouco mais de uma página, James conseguiu me surpreender mais do que havia surpreendido em qualquer outra parte do livro, quando uma revelação abala tudo o que eu estava esperando depois daquelas páginas finais. Daria cinco estrelas, mas realmente pesou a questão do romance e da falta de ligação com os personagens. Ainda assim, só o bastante para tirar meio ponto, pois o resto da história compensou.

Confesso que li: O Jogo Infinito [Resenha]

Autor: James Dashner
Editora: Vergara & Riba
ISBN: 9788576836896
Páginas: 300
Título Original: The Eye of Minds (The Mortality Doctrine #1)
Nota: 5 Estrelas + ❤

Sinopse: Michael é um gamer. E como a maioria dos jogadores, ele passa quase mais tempo no VirtNet do que no mundo real. O VirtNet oferece total imersão do corpo e da mente, e é viciante. Graças à tecnologia, qualquer pessoa com dinheiro suficiente pode experimentar mundos de fantasia, arriscar sua vida sem a chance de morte, ou apenas ficar com os virt-amigos. E quanto mais habilidades de hacker você tem, mais divertido. Por que se preocupar seguindo as regras quando a maioria delas são idiotas, afinal? Mas algumas regras foram feitas por uma razão. É muito perigoso brincar com algumas tecnologias. E relatórios recentes afirmam que um jogador vai para além do que qualquer jogador fez antes: ele está segurando jogadores reféns dentro do VirtNet. Os efeitos são terríveis, os reféns foram todos declarados com morte cerebral. No entanto, os motivos do gamer são um mistério. O governo sabe que para pegar um hacker, você precisa de um hacker. E eles foram assistir Michael. Eles querem ele em sua equipe. Mas o risco é enorme. Se ele aceitar o seu desafio, Michael terá que ir fora da grade VirtNet. Há becos e esquinas no sistema que olhos humanos nunca viram e predadores que ele não pode nem mesmo imaginar – e há a possibilidade de que a linha entre jogo e realidade será borrada para sempre.

É incrível o quanto você pode adiar a leitura de um livro, pensando que não irá gostar tanto assim, só para depois se encontrar louca para que a continuação saia logo. Essa foi minha experiência com o livro “O Jogo Infinito“, do James Dashner, publicado no Brasil pela V&R Editoras. Ganhei o livro em um encontro para blogueiros parceiros da editora, com a presença do autor (comentei sobre o evento nesse post aqui), mas só mês passado tirei-o da estante para ler. O resultado foi uma agradável surpresa, amei a história e a escrita, e fiquei tão, mas tão curiosa para a continuação, que cheguei a enviar um e-mail para a editora, perguntando se havia previsão de lançamento da continuação aqui no Brasil (o segundo volume em inglês foi lançado no fim do mês passado). Sem mais delongas, vamos à história.

“O Jogo Infinito” conta a história de uma sociedade futurista, em que a realidade virtual é uma constante na vida da sociedade – ao menos daqueles que podem pagar por isso. Tudo corre bem na VirtNet, até que alguns jogadores começam a ser sequestrados e presos dentro do jogo, e seus corpos na Vigília (como é chamado o mundo “real”) ficam vulneráveis, entrando em coma ou estado vegetativo, e muitas vezes chegando a óbito. O SSV, o serviço de segurança da VirtNet, tentou abafar o caso por muito tempo, mas a coisa começou a sair do controle e eles passaram a recrutar jogadores com habilidades especiais de hackear o código da VirtNet para ajudá-los na caça a Kaine, a ameaça responsável por esse cyberterrorismo. Uma dessas pessoas abordadas é Michael, o protagonista da história, que, junto com Sarah e Bryson (seus dois melhores amigos dentro do jogo), parte na busca por Kaine, impulsionado pela promessa de uma recompensa pelo SSV.

Nota mental: da próxima vez, leve um post-it.

Antes de mais nada, preciso ressaltar aqui: este livro não é sobre uma distopia. A história se passa no futuro, mas não em um futuro distópico. Apenas uma sociedade com tecnologia avançada e provavelmente muito tempo livre (brincadeirinha). No bate-papo com o autor, ele disse ter sido influenciado por filmes como “Matrix” e “A Origem”, além do amor seu amor por videogames quando era mais novo. Tudo isso se misturou para criar um livro enérgico e envolvente, que te prende do começo ao fim e você simplesmente não consegue parar de ler. A escrita é muito boa e te prende nos menores detalhes, sem ser cansativa ou desnecessária. O ritmo do livro é uma coisa à parte – se eu comentei que achei a trilogia “Destino” parada, essa promete ser justamente o oposto, pois todo o livro tem um ritmo muito dinâmico, sem deixar cair a peteca nenhuma vez. Neste thriller psicológico, não tem nenhuma parte que você quer pular, ou que acha que o livro ficou cansativo ou chato, é a mesma vibração de ação e aventura do começo ao fim. Você se vê tão envolvido no universo que o autor criou que, quando se dá conta, lá se foram as 300 páginas e você ainda quer mais. E o fim, o que foi aquele fim?! Eu passei boa parte do livro me perguntando qual seria o desfecho, imaginando aqui e deduzindo ali, criando teorias de onde o autor queria me levar. Então, depois da metade do livro, o autor deu uma guinada na história que me fez pensar “aah, ok, agora eu sei o que ele quer”, e, conforme a história avançava, eu ia criando minhas teorias em cima disso. Me achei super ninja, pensando que havia desvendado a história, tudo parecia se encaixar e… ELE FOI LÁ E PUXOU MEU TAPETE! Sério, mesmo! Terminei o livro de queixo caído, pasma e com aquela sensação de “onde foi parar meu chão?“. Não era surpreendida assim há muito tempo, o que eu achei simplesmente fantástico. E o que também ajudou a me deixar mega ansiosa para o próximo livro, pois agora eu preciso saber a continuação da história do Michael.

Os personagens também merecem seu destaque. O trio principal tem uma dinâmica muito legal e gostosa de acompanhar, parecem realmente três melhores amigos, para o que der e vier. O Michael e o Bryson são divertidíssimos, sempre fazendo piadinhas e dando respostas ácidas, o que dá um toque de humor para a narrativa que torna a leitura ainda mais agradável. Eu comentei com alguns amigos, e mesmo aqui no blog, que eles me lembravam super-heróis como o Super Choque, que sempre fazem uma piadinha enquanto enfrentam seus inimigos (tenho problemas, eu sei).  E adorei toda a questão de “amizade virtual”, de eles nunca terem se conhecido e, mesmo assim, serem melhores amigos. Sei que muitas pessoas acham balela, mas conheci duas das minhas melhores amigas desse jeito, e outras tantas pessoas que adoro de paixão, e só conheço através de uma tela. Então ponto positivo para o James por criar uma amizade tão legal e diferente.

Falando em criar, também preciso comentar todo o universo criado por ele. Realidade virtual e tecnologia de imersão não são exatamente novas, mas o jeito que ele trabalhou deixou tudo MUITO perfeito. É o tipo de universo em que eu amaria viver e sei, como um fato, que eu passaria muito tempo conectada à VirtNet, explorando todos os seus jogos e ambientes. Claro, em um ambiente livre das ameaças e perigos que rondam “O Jogo Infinito”, porque a coisa não seria fácil não. Deixando os aspectos negativos de lado, seria um sonho fazer parte de tudo aquilo e seria difícil eu me desconectar. Mas valeria a pena, se fosse parar ler a continuação dessa trilogia. Só espero que saia logo aqui no Brasil, antes que minha curiosidade me consuma 😛

Li até a página 100 e… #5 – Prova de Fogo [James Dashner]

Olá, olá, garotada!

A TAG/coluna/meme “Lei até a página 100 e…” foi criada pela Cibele, do blog Eu leio, eu conto, e lá no blog dela vocês encontram informações sobre como participar também. Tendo combinado com um amigo de lermos Maze Runner juntos, foi a vez de me entregar aos mistérios do CRUEL e aos ataques dos Cranks, neste segundo volume da série.

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Li até a página 100 e… Fui para a 101. Pois é, qual não foi minha surpresa ao verificar que a centésima página de “Prova de Fogo“, segundo livro da série Maze Runner, é justamente uma troca de capítulo?! Enquanto li, nem percebi. Até achei, por algum motivo, que a página 100 fosse justamente o começo do capítulo, e lembro de ter pensado “que legal!”. Só quando fui pegar o livro para criar o post que percebi a bagunça. E aí, postar ou não postar? Afinal, a brincadeira da TAG é com a página 100, não daria graça postar com outra. Pensei nisso e quase desisti, mas achei que ficaria ainda mais estranho ter o post de “Correr ou Morrer” e “A Cura Mortal”, e ficar com o vazio de “Prova de Fogo” no meio. Sendo assim, vou postar usando a página 101 mesmo 😀

Aviso: este post terá spoilers de “Correr ou Morrer”.

Primeira frase da página 100:

“Um pensamento doentio atravessou a mente de Thomas enquanto abria caminho escada abaixo atrás de Winston.”

Do que se trata o livro:

Depois de escapar do Labirinto, Thomas e os outros Clareanos são resgatados por um grupo de “bons samaritanos”, apenas para se verem dentro de um novo Experimento. Longe de ser uma equipe de resgate, seus libertadores faziam parte do CRUEL desde o começo, sendo apenas uma transição antes de começarem os novos testes. Os Clareanos são levados a um abrigo, onde se alimentam e passam a noite, crentes que seu destino mudaria dali para a frente. E mudou mesmo, já que, ao acordarem, viram que todo seu mundo havia virado de ponta cabeça. Cranks (pessoas infectadas pelo Fulgor, e que mais me parecem uns zumbis decadentes, tirando a parte de estarem mortos) aparecem na janela do dormitório, gritando e deixando todos loucos; seus libertadores aparentemente foram mortos, sem que ninguém ouvisse um só sim; e, como se não fosse o bastante, Teresa desapareceu. Tudo isso parece demais para Thomas, que acabou de perder Chuck, mas um misterioso homem – o Homem-Rato, como chamam-, aparece para dar novas notícias. Um novo teste terá início e eles terão que atravessar uma longa distância até o Refúgio Seguro, sendo que a travessia promete ser ainda pior que suas experiências no Labirinto, e a única regra é que não existem regras. E, como se precisassem de algum incentivo para completar a jornada, eles descobrem que foram infectados pelo Fulgor, e que encontrarão a cura no Refúgio Seguro – isso, claro, se sobrevirem até lá.

O que está achando até agora?

A confusão atinge um novo nível. Além de todas as perguntas não respondidas em Correr ou Morrer, agora temos uma série de novas perguntas que não querem calar. O que diabos aconteceu com a Teresa, por que o Thomas não consegue se comunicar com ela? O que exatamente é essa história do Fulgor e o que as explosões solares têm a ver com isso? O que exatamente é o CRUEL e o que eles ganham fazendo uma série de adolescentes passarem por provas tão terríveis? Bom, o que eu estou achando? Estou adorando! Estou confusa, perdida e sem saber para que lado correr, exatamente como Thomas e os Clareanos, o que me faz sentir que sou parte da história. Não é aquela confusão “o autor não faz ideia do que está fazendo”, mas “o autor sabe exatamente o que está fazendo, mas vai nos torturar e nos matar de curiosidade até o último segundo possível”. Ah, que delícia ♥

O que está achando da personagem principal?

Preciso confessar que estou gostando bem mais do Thomas nesse segundo volume. Ok, ele tem alguns momentos bem chatinhos, principalmente com o drama de “onde está a Teresa?!”, mas ele já me parece bem melhor do que estava no primeiro livro. Ainda está confuso e perdido, mas o achei um pouco mais confiante e talvez um pouco mais maduro. Ele está agindo mais, tomando decisões, sem contar que acabou assumindo um papel importante com Newt e Minho na liderança dos Clareanos. Estou gostando de ver…

Melhor quote até agora:

Argh, por que eu continuo sem prestar atenção nisso? Não sei, não sei mesmo, então vou de uma quote aleatória, mas legal:

[…] — Mas eu lhes asseguro… não se trata apenas de sobrevivência e vontade de viver. Essa é apenas uma parte do Experimento. O panorama dessa situação é algo que só entenderão no final

Vai continuar lendo:

Aaah, vou. Vou devorar e vou emendar o terceiro logo em seguida, estou curiosa para saber todas essas respostas.

Última frase da página:

“Sua face estava vermelha e ulcerada.”

Desisto de prestar atenção em quotes, esse mundo não é para mim, hehe. E vocês, já leram?

XOXO,

Me

Li até a página 100 e… #4 – Correr ou Morrer [James Dashner]

Bom dia, pessoas!

A TAG/coluna/meme “Lei até a página 100 e…” foi criada pela Cibele, do blog Eu leio, eu conto, e lá no blog dela vocês encontram informações sobre como participar também. Combinei com um amigo que leria Maze Runner junto com ele, e nós dois queríamos ler pelo menos o primeiro livro antes do filme sair no cinema, então deixei “As Peças Infernais” de lado por um momento e comecei a desvendar os mistérios do Labirinto.

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E o livro desse quarto post é “Correr ou Morrer”, do James Dashner, o primeiro livro da série Maze Runner (e que chega aos cinemas agora em setembro, yaay!).

Primeira frase da página 100:

“E temendo que eles fossem conversar em particular.”

Do que se trata o livro:

O livro conta a história de um grupo de adolescentes que estão confinados em um espaço que chamam de “Clareira”, e que se organizaram em uma espécie de sociedade para conseguirem sobreviver no dia a dia. A história começa quando Thomas chega à Clareira, em uma estranha caixa de metal (como um elevador) que fica no meio da Clareira, confuso e sem memórias. Ele sabe o nome das coisas, como funcionam e para que servem, todo o seu conhecimento de mundo permanece intacto, mas ele não tem nenhuma lembrança do seu passado, quem são seus pais, como foi sua infância, como foi parar na Clareira ou onde estava antes disso. A única coisa que lembra é seu nome, nem seu sobrenome ou idade lhe pertencem mais. Essa Clareira é cercada por um Labirinto, e diariamente os Corredores o percorrem, tentando encontrar uma saída daquele lugar. Toda noite, os muros de pedra se fecham e selam os Clareanos dentro dos seus limites, isolando-os do que está do lado de fora, e voltam abrir pela manhã. A vida é sempre a mesma, e a ordem é sempre mantida. Uma vez por mês, um Calouro chega. A Caixa também disponibiliza suprimentos e alimentos. Eles cuidam de tudo o que precisam dentro da Clareira, e se organizam da melhor forma possível. Mas ainda existem perigos que eles precisam evitar, como os estranhos Verdugos, criaturas que vivem do lado de fora da Clareira, no Labirinto.

O que está achando até agora?

Hm, não sei ao certo. Sei, pelo que me falaram, que a história vai ficar muito boa. Mas nesse começo o leitor ainda fica muito perdido, sem saber ao certo o que está acontecendo, e acho que estamos exatamente como Thomas. Algumas vezes me irrito com a falta de respostas ou fico querendo entender os motivos e a organização dos Clareanos, mas percebi que é justamente o mesmo que ocorre com o protagonista, então acho que o autor cumpriu bem o seu papel até então. Estou muito curiosa para ver onde isso vai me levar.

O que está achando da personagem principal?

Há pouco tempo li outro livro do James Dashner, “O Jogo Infinito”, e confesso que gostei um pouco mais do Michael. Não sei, não que eu não esteja gostando do Thomas, mas o Michael era bem mais divertido “interessante”. Mas o Thomas é interessante, talvez um pouco irritante agora no começo, mas me parece ser mais pelo desejo de respostas do que outra coisa.

Melhor quote até agora:

Como já disse, sou péssima com quotes. Simplesmente não presto atenção nisso (risos). Peguei o livro para folhear e acabei escolhendo uma das últimas passagens da página 100 mesmo:

Odiar você? Garoto, você não aprendeu nada desde que apareceu naquela Caixa. Isso não tem nada a ver com odiar, gostar, amar ou ter amizade ou algo parecido. Só o que nos interessa é sobreviver.”

Vai continuar lendo:

Vou, quero saber logo qual é a do Thomas, do Labirinto e dos Verdugos :3

Última frase da página:

“Deixe de frescura e comece a usar esse cérebro de mértila se tiver algum.”

Tenho que começar a prestar atenção em frases que possam dar quotes legais, quem sabe no próximo livro. E algum Clareano por aqui? 😀

XOXO,

Me

Bienal do Livro de São Paulo – Parte 2

Oi oi, pessoas lindas!

Depois da correria do sábado e do cansaço que senti ontem, era de se esperar que eu ficasse em casa morgando o dia inteiro, jogada na cama e lendo, recuperando as energias, certo? Errado! Como eu poderia ficar em casa sabendo que a Bienal estava rolando e que eu não estava lá? Por isso deixei o cansaço e a preguiça de lado, esvaziei a minha mochila, respirei fundo e me atirei novamente ao mar de gente. Apesar de só chegar lá às 16h (sendo que no sábado eu já entrei assim que abriram as portas), aproveitei tanto quanto (ou mesmo mais) que no sábado.

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Depois da correria e da maluquice de sábado, ontem foi o dia de passear e fazer compras (minha estante diz “YAAAY“, meu bolso diz “NÃÃÃO T_T”). O que eu achei incrível foi o número de pessoas presentes na bienal ontem: eu estava esperando a mesma multidão sem fim do sábado, talvez até mais, mas acabei achando bem tranquilo. Não que estivesse vazia, mas pelo menos dava para andar. Acho que a organização da Bienal e das editoras pecou e MUITO ao colocar tantos autores importantes no mesmo dia, o que gerou a maior parte do estresse e do caos do sábado, e é uma pena ver como realmente não estavam preparados para a multidão que invadiu o Anhembi no dia 23. Mas ontem, passada toda a concentração de autores em um só dia, os corredores estavam bem transitáveis e as filas para os estandes (quando existentes) já eram bem menores que no dia anterior. O resultado disso? Bati perna a tarde inteira!

Depois de muito rodar e muito fuçar, finalmente partimos às compras. Já sabia, pelo que tinha visto no sábado, que o estande da Intrínseca estava com uns títulos a preços promocionais bem legais, então voltei lá no domingo com o dinheiro e a disposição para escolher. Acabei saindo com “Tigres em dia vermelho“, “Vingança da Maré“, “Guia de uma ciclista em Kashgar” e “No Coração do Mar” (pela bagatela de cinco reais cada), além de “Esposa 22” (uma assombrosa fortuna de nove reais). Mas não me limitando a esses, visitei o estande da V&R Editoras e pude conhecer um pouco mais sobre as apostas da mesma para o público jovem. Cheguei meio sem ideia do que queria comprar, encontrei o Laércio (que estava na organização da sessão de autógrafos do James Dashner, então eu já conhecia) por lá e ele foi paciente o bastante para me contar um pouquinho da história dos principais livros para “jovens leitores” que estavam à disposição dos visitantes da Bienal. Já comentei aqui no blog o quanto adorei o livro “O Jogo Infinito”, do James Dashner, e, ao ficar sabendo da sinopse da trilogia “Insígnia“, soube que seria a aposta perfeita! Tanto foi que não só eu comprei, mas o meu amigo (obrigada por me acompanhar fielmente por toda a Bienal, Wellington!) também fez questão de comprar para ele. E o melhor de tudo? Eles estão com uma promoção FANTÁSTICA para a Bienal, onde, na compra do primeiro livro, você leva o segundo! Meu bolso agradece, muito bem, obrigada.

Mas o passeio não estaria completo se não passássemos pelo estande do Submarino. Meu amigo e eu somos fãs convictos do Submarino, sempre aproveitando as promoções do site, por isso não poderíamos deixar de visitar o espaço. Ao contrário do que muitos esperavam ou imaginavam, o espaço não contava com venda de livros, o que é compreensível, já que não existe nenhuma loja física do Submarino, é tudo virtual. Mas o legal do espaço não é isso, e sim a interatividade que ele propõe. Existem diversos espaços e atividades que estimulam a participação do visitante, como mesas interativas touchscreen, onde você  pode responder a um quiz sobre livros e montar um quebra-cabeça com capas; um painel onde você pode participar da criação de uma história de “era uma vez” (cada pessoa escreve um pedaço da história em um post-it, e a pessoa seguinte dá a continuação); uma tela com filme, em que você precisa pedalar uma bicicleta para que a história avance e, por fim, um periscópio (yaay, submarino, hehe), onde você pode ver cenas de alguns filmes que são adaptações de livros.

E bem quando estávamos saindo do espaço, vi uma pessoa com uma ecobag do Submarino e não pude me conter, então fui perguntar a um atendente o que era preciso para ter a bolsa. A coisa é bem simples: eles estavam com um link específico para compras na Bienal, com descontos especiais, e, para compras acima de R$ 50,00, a pessoa ganhava um pôster com a capa de um livro e a ecobag. Para compras acima de R$ 100,00, além do pôster e da ecobag, também levava uma camiseta com estampa de frases de livros. Acho que havia algum valor para compra que o brinde era só o pôster, mas confesso que estava um pouco distraída e não prestei atenção. Ao saber dos “brindes”, não teve outra. Fomos às compras e, juntando os livros que meu amigo e eu queríamos, conseguimos bater a meta dos R$ 100,00 – fácil, diga-se de passagem. E nisso saí de lá feliz e pimpona, com um pôster e uma camiseta de Jogos Vorazes, além da minha ecobag (a camiseta de JV era a única no tamanho P e, por ser unissex, a M já era um pouco grande demais). Então, além de todas as compras do dia, ainda tenho mais dois livros que devem chegar aqui em casa ainda essa semana, nessa febre maluca de “compras da Bienal”.

E isso resume meu segundo dia de Bienal do Livro. Tirei fotos com o Jason e o Freddy Krueger, além de no imponente Trono de Ferro, fiz compras e rodei a Bienal inteira, e fiz uma infinidade de coisas em pouco menos de quatro horas. Acabou sendo um dia um pouco mais tranquilo e proveitoso que sábado, e bem menos estressante. E ainda assim não foi o bastante, mal posso esperar para voltar lá no sábado – ainda mais que terá um encontro de fãs de Maze Runner no espaço da V&R. Só espero que minhas pernas aguentem até lá e não me deixem na mão 😀

XOXO,

Me.

Li até a página 100 e… #2 – O Jogo Infinito [James Dashner]

Olá, pessoas lindas!

Até que voltei rápido para a segunda edição dessa TAG. “Extraordinário” acabou tendo uma leitura tão leve e rápida que já estou de volta para o segundo post de “Li até a página 100 e…”. Como disse no post anterior, essa TAG/coluna/meme foi criada pela Cibele, do blog Eu leio, eu conto, e lá no blog dela vocês encontram informações sobre como participar também. Estou esperando a entrega dos meus livros de “As Peças Infernais” e, enquanto isso, resolvi pegar um dos poucos livros soltos que tenho na estante, e que achei que leria rápido – assim espero, já que quero começar TID assim que entregarem :3

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Assim como no primeiro post, também já passei um pouco da primeira página. Mas estava lendo no ônibus, não posso me culpar. O livro da vez é O Jogo Infinito, do James Dashner, o primeiro livro da trilogia “Doutrina da Morte” e o único lançado até então.

Primeira frase da página 100:

“Quando terminou, o agente coçou a barba do queixo, apoiando o cotovelo na palma da outra mão, e olhou para o chão, pensativo.”

Do que se trata o livro:

“O Jogo Infinito” conta a história de uma sociedade futurista, em que a realidade virtual é uma constante na vida da sociedade – ao menos daqueles que podem pagar por isso. Tudo corre bem na VirtNet, até que alguns jogadores começam a ser sequestrados e presos dentro do jogo, e seus corpos na Vigília (como é chamado o mundo “real”) ficam vulneráveis, entrando em coma ou estado vegetativo, e muitas vezes chegando a óbito. O SSV, o serviço de segurança da VirtNet, tentou abafar o caso por muito tempo, mas a coisa começou a sair do controle e eles passaram a recrutar jogadores com habilidades especiais de hackear o código da VirtNet para ajudá-los na caça a Kaine, a ameaça responsável por esse cyberterrorismo. Uma dessas pessoas abordada é Michael, o protagonista da história, que, junto com Sarah e Bryson (seus dois melhores amigos dentro do jogo), parte na busca por Kaine, impulsionado pela promessa de uma recompensa pelo SSV.

P.S.: Apesar de se passar em um futuro distante, não é uma distopia. É mais para “ficção científica”. Explicarei um pouco melhor na resenha ^^

O que está achando até agora?

Estou gostando. Mesmo, de verdade. Fico boiando em alguns momentos, é todo um novo universo para processar e absorver, mas a coisa está bem interessante. Estou curiosa para ver onde o autor vai me levar, se vai aprofundar a história ou ficar só na parte mais superficial, ainda não dá para arriscar. É a primeira vez que leio algo do autor, então não sei bem o que esperar. Mas espero que ele explique mais sobre o que são os Tangentes, fiquei completamente confusa nessa, hehe.

O que está achando da personagem principal?

O Michael é outra coisa que estou adorando. Ok que não deu para conhecê-lo muito ainda, mas o jeito brincalhão e desaforado (tanto dele quando do Bryson) me fez lembrar do Super Choque, aquele ar de “preciso fazer uma piadinha enquanto luto com o meu inimigo”, e eu sempre AMEI isso no Super Choque (comparação bizarra, eu sei). Não sei ainda como ele vai se desenvolver, se ele é realmente assim ou se foi só uma impressão minha, mas por enquanto estou curtindo o Michael.

Melhor quote até agora:

Olha, a verdade é que nunca fui muito ligada em quotes. Não sou a pessoa que lê, se depara com uma passagem e pensa “nooossa, que trecho legal!”. Não sou, é assim que funciona comigo, essas coisas passam batidas. Mas, já que preciso apontar uma, vou de uma fala da Agente Weber, na página 32:

“— Existem coisas piores que a morte, Michael – ela falou, franzindo a testa.”

Vai continuar lendo:

Com certeza! E, dependendo de como o autor tiver trabalhado a história, sei que ficarei louca pelas sequências 😀

Última frase da página:

“De um momento para o outro, o homenzinho não parecia mais tão pequeno.”

E já estou vendo que essa TAG será bem constante aqui pelo blog, dependendo do tamanho do livro e da minha disponibilidade, hehe. Mas estou gostando, já comecei a pensar na resposta quando estava na metade do processo. Sei que é outro livro que em breve terá uma resenha aqui, assim que terminar as pendentes. E vocês, já leram esse livro? :3

XOXO,

Me

Novos na Família #1

Oi oi, gente linda!

Hoje recebi os últimos livros que comprei nesse mês, e nisso acabei tendo a ideia de compartilhar por aqui, no fim de cada mês, quais os livros que comprei naquele mês e falar um pouquinho sobre ele. Não necessariamente serão lançamentos do mês, ou novidades, já que minhas compras são bem aleatórias, e a única certeza será: comprei entre o primeiro e o último dia do mês em que postarei. E a ideia é basicamente essa, então vamos aos livros que entraram na família no mês de maio!

Ok, ok, já comecei chutando o pau da barraca. Normalmente não compro tantos livros por mês, mas esse mês o Submarino acabou comigo, com suas promoções lindas. Então, vamos por partes:

A ESCOLHA (A SELEÇÃO #3) – KIERA CASS

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Sinopse: A Seleção mudou a vida de trinta e cinco meninas para sempre. E agora, chegou a hora de uma ser escolhida. America nunca sonhou que iria encontrar-se em qualquer lugar perto da coroa ou do coração do Príncipe Maxon. Mas à medida que a competição se aproxima de seu final e as ameaças de fora das paredes do palácio se tornam mais perigosas, América percebe o quanto ela tem a perder e quanto ela terá que lutar para o futuro que ela quer. Desde a primeira página da seleção, este best-seller #1 do New York Times capturou os corações dos leitores e os levou em uma viagem cativante … Agora, em A Escolha, Kiera Cass oferece uma conclusão satisfatória e inesquecível, que vai manter os leitores suspirando sobre este eletrizante conto de fadas muito depois da última página é virada.

O primeiro livro que comprei nesse mês foi “A Escolha”, de Kiera Cass, porque eu simplesmente PRECISAVA saber o fim da história. Este é o último livro da trilogia “A Seleção”, um romance distópico que envolveu milhares de pessoas ao redor do mundo. Da lista de livros que comprei nesse mês, é o único que já li. Independente do que os outros digam, achei que foi o final perfeito para a história e casou muito bem com a proposta da autora desde o começo.

O JOGO INFINITO (A DOUTRINA DA MORTE #1) – JAMES DASHNER)

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Sinopse: Michael é um gamer. E como a maioria dos jogadores, ele passa quase mais tempo no VirtNet do que no mundo real. O VirtNet oferece total imersão do corpo e da mente, e é viciante. Graças à tecnologia, qualquer pessoa com dinheiro suficiente pode experimentar mundos de fantasia, arriscar sua vida sem a chance de morte, ou apenas ficar com os virt-amigos. E quanto mais habilidades de hacker você tem, mais divertido. Por que se preocupar seguindo as regras quando a maioria delas são idiotas, afinal? Mas algumas regras foram feitas por uma razão. É muito perigoso brincar com algumas tecnologias. E relatórios recentes afirmam que um jogador vai para além do que qualquer jogador fez antes: ele está segurando jogadores reféns dentro do VirtNet. Os efeitos são terríveis, os reféns foram todos declarados com morte cerebral. No entanto, os motivos do gamer são um mistério. O governo sabe que para pegar um hacker, você precisa de um hacker. E eles foram assistir Michael. Eles querem ele em sua equipe. Mas o risco é enorme. Se ele aceitar o seu desafio, Michael terá que ir fora da grade VirtNet. Há becos e esquinas no sistema que olhos humanos nunca viram e predadores que ele não pode nem mesmo imaginar – e há a possibilidade de que a linha entre jogo e realidade será borrada para sempre.

Em um post anterior, comentei sobre a vinda de James Dashner ao Brasil para o lançamento oficial de seu novo livro e sobre o evento para blogueiros que rolou um pouco antes. Pois bem, neste mesmo evento eu ganhei meu exemplar autografado de “O Jogo Infinito”, que já foi bem para o topo da minha lista de leitura (mesmo não tendo a continuação ainda). Tecnicamente não foi uma “compra”, mas como entrou para a família, de um jeito ou de outro, vai constar aqui também.

CORRER OU MORRER (MAZE RUNNER #1) – JAMES DASHNER

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Sinopse: Ao acordar dentro de um escuro elevador em movimento, a única coisa que Thomas consegue lembrar é de seu nome. Sua memória está completamente apagada. Mas ele não está sozinho.
Quando a caixa metálica chega a seu destino e as portas se abrem, Thomas se vê rodeado por garotos que o acolhem e o apresentam à Clareira, um espaço aberto cercado por muros gigantescos. Assim como Thomas, nenhum deles sabe como foi parar ali, nem por quê. Sabem apenas que todas as manhãs as portas de pedra do Labirinto que os cerca se abrem, e, à noite, se fecham. E que a cada trinta dias um novo garoto é entregue pelo elevador. Porém, um fato altera de forma radical a rotina do lugar – chega uma garota, a primeira enviada à Clareira. E mais surpreendente ainda é a mensagem que ela traz consigo.
Thomas será mais importante do que imagina, mas para isso terá de descobrir os sombrios segredos guardados em sua mente e correr, correr muito.

Aproveitei que o autor já estava no Brasil e corri para comprar meu exemplar de “Correr ou Morrer”, para pegar um autógrafo nele também. Foi uma decisão de última hora, aos quarenta e cinco do segundo tempo, então esse acabou sendo o único livro que comprei em livraria mesmo, já que só comprei no dia, na Livraria Cultura.

BOX O PODEROSO CHEFÃO – MARIO PUZO E MARK WINEGARDNER

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Sinopse do primeiro livro: O Poderoso Chefão é um romance de ficção escrito por Mario Puzo, originalmente publicado em 1969, sobre uma família de mafiosos de origem siciliana que imigra para os Estados Unidos da América.
Mario Puzzo tornou-se um escritor conhecido mundialmente com este livro, seu terceiro romance. Ele faz uma biografia imaginária de um cappo da máfia nova-iorquina, desvendando o submundo do crime organizado.

Este foi uma compra de oportunidade. Há muito tempo eu queria comprar “O Poderoso Chefão”, mas sempre ficava adiando e adiando. Até que me deparei com esse box, em edição econômica, e resolvi parar de enrolar e comprar. Mesmo sendo edição econômica, estou completamente extasiada por finalmente ter a oportunidade de ler esse clássico!

BOX VAMPIRE ACADEMY – RICHELLE MEAD

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Sinopse do primeiro livro: Lissa Dragomir é uma adolescente especial, por várias razões: ela é a princesa de uma família real muito importante na sociedade de vampiros conhecidos como Moroi. Por causa desse status, Lissa atrai a amizade dos alunos Moroi mais populares na escola em que estuda, a São Vladimir. Sua melhor amiga, no entanto, não carrega consigo o mesmo prestígio: meio vampira, meio humana, Rose Hathaway é uma Dampira cuja missão é se tornar uma guardiã e proteger Lissa dos Strigoi – os poderosos vampiros que se corromperam e precisam do sangue Moroi para manter sua imortalidade.
Pressentindo que algo muito ruim vai acontecer com Lissa se continuarem na São Vladimir, Rose decide que elas devem fugir dali e viver escondidas entre os humanos. O risco de um ataque dos Strigoi é maior, mas elas passam dois anos assim, aparentemente a salvo, até finalmente serem capturadas e trazidas de volta pelos guardiões da escola.
Mas isso é só o começo. Em O Beijo das Sombras, Lissa e Rose retomam não apenas a rotina de estudos na São Vladimir como também o convívio com a fútil hierarquia estudantil, dividida entre aqueles que pertencem e os que não pertencem às famílias reais de vampiros. São obrigadas a relembrar as causas de sua fuga e a enfrentar suas temíveis consequências. E, quem sabe, poderão encontrar um par romântico aqui e outro ali. Mais importante, Rose descobre por que Lissa é assim tão especial: que poderes se escondem por trás de seu doce e inocente olhar?

Agora, falando em compras de oportunidade, essa foi uma das minhas melhores compras de oportunidade EVER. Nunca tinha encontrado esse box por menos de R$ 90 e, de uma hora para a outra, o encontro por R$ 39,96. Tenho um sério problema com promoções: se vejo um livro em promoção, não consigo resistir e compro. Então, mesmo não estando tão no topo da minha lista de compras assim, acabei comprando para aproveitar a promoção. Espero que compense 😛

COMO DIZER ADEUS EM ROBÔ – NATALIE STANDIFORD

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Com um toque melancólico, o livro conta a singular ligação entre Bea e Jonah. Eles ajudam um ao outro. E magoam um ao outro. Se rejeitam e se aproximam. Não é romance, exatamente mas é definitivamente amor. E significa mais para eles do que qualquer um dos dois consegue compreender… Uma amizade que vem de conversas comprometidas com a verdade, segredos partilhados, jogadas ousadas e telefonemas furtivos para o mesmo programa noturno de rádio, fértil em teorias de conspiração. Para todos que algum dia entraram no maravilhoso, traiçoeiro, ardente e significativo mundo de uma amizade verdadeira, do amor visceral, Como dizer adeus em robô vai ressoar profunda e duradouramente.

Por último, mas não menos importante, o livro que já virou meu xodó. Essa foi uma daquelas compras totalmente aleatórias, comprei porque gostei do nome e estava barato, mas já gamei. Não, não sei a história. Não, ainda não comecei a ler. Mas ele é simplesmente TÃO LINDO que não tem como não gamar! A capa é linda, a lombada é super chamativa, a diagramação, a arte do início dos capítulos, o cheiro, tudo me conquistou. Comecei Wild Cards dois dias atrás e estou tendo que me controlar para não jogar tudo para o alto e começar a ler “Como dizer adeus em Robô”. Com certeza ele aparecerá mais vezes aqui no blog.

E bom, por enquanto é isso. Espero ter resenhas para vocês em breve, apesar de ainda ter uma lista gigantesca de livros por ler. Mês que vem a lista não será tão grande, já que abusei nesse, mas mesmo que compre um só livro, farei o mesmo por aqui. Espero que tenham gostado 🙂

XOXO,
Me.