A Saga do Tigre #1 – A Maldição do Tigre [Resenha]

Autora: Colleen Houck
Editora: Arqueiro
Páginas: 352
Título Original: Tiger’s Curse
Série: Trilogia Numbers #1 (Numbers #1)
Nota:
1 Estrela

Sinopse: Kelsey Hayes perdeu os pais recentemente e precisa arranjar um emprego para custear a faculdade. Contratada por um circo, ela é arrebatada pela principal atração: um lindo tigre branco. Kelsey sente uma forte conexão com o misterioso animal de olhos azuis e, tocada por sua solidão, passa a maior parte do seu tempo livre ao lado dele. O que a jovem órfã ainda não sabe é que seu tigre Ren é na verdade Alagan Dhiren Rajaram, um príncipe indiano que foi amaldiçoado por um mago há mais de 300 anos, e que ela pode ser a única pessoa capaz de ajudá-lo a quebrar esse feitiço.
Determinada a devolver a Ren sua humanidade, Kelsey embarca em uma perigosa jornada pela Índia, onde enfrenta forças sombrias, criaturas imortais e mundos místicos, tentando decifrar uma antiga profecia. Ao mesmo tempo, se apaixona perdidamente tanto pelo tigre quanto pelo homem. A maldição do tigre é o primeiro volume de uma saga fantástica e épica, que apresenta mitos hindus, lugares exóticos e personagens sedutores.


A trama.

No início do livro, conhecemos Kelsey – uma jovem recém formada no ensino médio, que mora com seus pais e irmãos adotivos, já que seus pais recentemente morreram em um acidente de carro. Pensando em seu futuro, principalmente em como pagar pela faculdade, a garota vai a uma agência de empregos buscar um trabalho temporário e acaba encontrando uma vaga para trabalhar por poucas semanas em um circo que está na cidade, ajudando a cuidar de alguns dos animais que fazem parte do espetáculo – entre eles, um tigre.

Os dias no circo correm bem, até que um estranho, sr. Kadam, surge no circo e anuncia que pretende comprar o tigre, Dhiren. Kelsey é convidada a viajar para a Índia, para ajudar na transição do tigre para uma reserva natural, e em poucos dias já está viajando para Mumbai. No meio da viagem para a reserva, o motorista do carro em que ela estava desaparece, e não resta nada a Kelsey a não ser seguir o tigre, que parece determinado a ir em uma certa direção. É neste cenário em que ela descobre a verdade: seu adorado tigre é, na verdade, um homem – um príncipe indiano amaldiçoado a centenas de anos, preso no corpo de um animal, e só ela pode ajudá-lo a recuperar sua vida e seu corpo.


O livro errado, na hora errada.

Descobri esse livro alguns anos atrás, mas ficou na famosa lista do “um dia eu leio”, e só há pouco tempo resolvi lê-lo de fato. Agora vejo que deveria ter lido na época – talvez então tivesse gostado da história.

Não vou dizer que a história é péssima, terrível, que não vale a pena ser lida, mas talvez esteja velha demais para esse tipo de história? Não sei. Há tempos não lia um romance YA, então não sei se o problema foi o estilo que já não me agrada mais ou a construção da autora, mas a verdade é que não deu para aproveitar tanto assim a leitura. Recheado de clichês, o livro peca em entregar algo crível. E aqui não digo quanto ao homem-príncipe-tigre – afinal, se é para ler fantasia, tem que se aceitar o que o autor propõe -, mas em que universo uma jovem recém saída do ensino médio aceitaria um emprego temporário para alimentar um tigre assim, numa boa? E mesmo que aceite, como podem esperar que eu aceite que uma pessoa em sã consciência aceitaria um convite para viajar para um continente diferente, com uma pessoa que conhece a menos de cinco segundos, porque aparentemente só ela seria capaz de ajudar na transição do tal tigre, sem nem questionar ou se preocupar com sua integridade física? Sabe aquela história “Quando a esmola é demais, o santo desconfia”? Então, foram detalhes como esse, da Kelsey nunca desconfiar ou questionar nada, só aceitar tudo que vinha como a coisa mais normal do mundo, que me impediram de mergulhar na história desde o começo.

E nem dá para começar a falar sobre o romance – acho que uma das piores partes do livro. A autora teve uma ideia bacana, a ambientação é boa, é interessante ver uma nova cultura (que até então não conhecia), mas tudo isso é enterrado pelo romance água com açúcar da Kells e do Ren. Ele é aquele clássico estereótipo do par romântico perfeito – moreno, alto, bonito, sensual, lindo, carinhoso, inteligente, carismático, rico… acho que já deu para entender. E ela é a típica protagonista sem sal, insegura, que se acha a última bolacha do pacote, mas que é admirada e desejada por todos os homens que aparecem. E com isso vem a ladainha da história, as idas e vindas da Kelsey quanto aos seus sentimentos pelo Ren, que dominam praticamente a metade final do livro.

Tinha muito potencial, talvez até seja uma boa história para alguns, mas para mim não rolou.

Numbers #1 – Tempo de Fuga [Resenha]

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Autora: Rachel Ward
Editora: Editora iD
ISBN: 9788516065294
Páginas: 350
Título Original: Numbers
Série: Trilogia Numbers #1 (Numbers #1)
Nota:
1 Estrela

Sinopse: Sempre que Jem conhece alguém novo, não importa quem, logo que ela olha em seus olhos, um número aparece em sua cabeça. Esse número é uma data: a data em que essa pessoa vai morrer. Sobrecarregada com tal consciência terrível, Jem evita relacionamentos. Até que ela conhece Spider, outro estranho, e ganha uma chance. Mas, enquanto eles estão esperando para embarcar no Eye Ferris Wheel, uma roda gigante, Jem percebe que todas as pessoas da fila possuem o mesmo número. A data de hoje. Terroristas vão atacar Londres. O mundo de Jem está prestes a explodir!

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Jem não é uma garota normal. Desde que era pequena, a garota possuía uma estranha habilidade, a de ver uma “sequência” de números toda vez que olhava nos olhos de alguém. O real significado dos números veio no dia em que a mãe da menina teve uma overdose e morreu, fazendo com que o seu número sumisse. Aqueles números, que até então eram apenas uma brincadeira para a menina, significavam a data da morte daquela pessoa. Não mais uma brincadeira, a habilidade passou a parecer uma maldição.

Anos se passam e Jem passa de lar adotivo a lar adotivo, nunca ficando tempo demais em um mesmo lugar. Convencida de que os números são uma maldição, a garota se fecha para o mundo, preferindo passar a vida sozinha a ter que se envolver com pessoas que ela sabe que a abandonarão. Mas isso muda quando ela conhece Spider, um garoto alto e magrelo, que tem muito o que melhorar em termos de higiene pessoal, mas que parece determinado a se tornar seu amigo. Um dia, quando os dois estão cabulando aula e visitando o centro de Londres, Jem se assusta ao ver que várias pessoas ao seu redor têm a mesma data – a data de hoje. Apavorada, ela convence Spider a sair correndo com ela dali, poucos minutos antes de uma explosão detonar uma parte da London Eye e matar todos os que estavam presentes. E é aí que a vida de Jem muda completamente, lançando-a em uma fuga frenética da polícia londrina, que parece acreditar que ela e Spider têm alguma coisa a ver com o atentado.

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Lembro a primeira vez em que vi esse livro, a ideia me fascinou e me deixou louca para saber mais sobre a história. A premissa parece fantástica e a sinopse prometia uma história de tirar o fôlego. Infelizmente, não foi nada disso que a autora entregou. Com uma narrativa cansativa e um pouco forçada em alguns aspectos, “Numbers” parece aquele livro que tenta decolar, mas que nunca consegue sair do chão. A autora abusa de palavrões, nojeiras e “rebeldia” (“nossa, eu fumo e não estou nem aí pra ninguém, como sou rebelde!”), talvez na tentativa de retratar uma “realidade”, mas só serviu para me deixar ainda mais desanimada com a leitura. Nada flui, tudo é truncado, desanimador.

A protagonista, que tinha tanto potencial para ser explorado, acabou sendo um clichê de adolescente marginalizada e excluída da sociedade. Não tinha profundidade, mesmo o drama de se saber a data da morte de todos ao seu redor é reduzido a um mimimi sem fim, e mesmo a habilidade é deixada de lado. Longe da proposta inicial, o livro retrata basicamente uma garota sem graça e sem sal, com seus “dramas” praticamente inexplorados, que sai em uma fuga impossível pelo país com seu amigo – também muito mal explorado.

Geralmente tento ver o lado positivo de todos os livros, achar alguma coisa que o salve, mas nesse caso ficou praticamente impossível. Tentei dar uma chance ao segundo livro, e também deixou a desejar, então duvido que vá ler o terceiro.

Lista X: Um ano de leitura – 2016

Olá, pessoas da Terra!

Assim como em 2014, resolvi fazer uma lista com todos os livros que li este ano, para fechar o ano com tudo. Alguns foram emprestados, mas a maioria foi da minha pilha infinita de livros por ler que, felizmente, já está quase terminando. Então, sem mais delongas, vamos lá!

JANEIRO
1. Crescendo (Hush Hush #2) – Becca Fitzpatrick
2. Para todos os garotos que já amei – Jenny Han
3. Confissão – Paula Pimenta
4. A bússola de ouro (Fronteiras do Universo #1) – Philip Pullman
5. A faca sutil (Fronteiras do Universo #2) – Philip Pullman

FEVEREIRO
6. A luneta âmbar (Fronteiras do Universo #3) – Philip Pullman
7.Assassinato na casa do pastor – Agatha Christie
8. Stolen – Lucy Christopher

MARÇO
9. O último chefão – Mario Puzo
10. O pistoleiro (A Torre Negra #1) – Stephen King
11. A escolha dos três (A Torre Negra #2) – Stephen King
12. No escuro – Elizabeth Haynes
13. E não sobrou nenhum… – Agatha Christie

ABRIL
14. Se eu morrer antes de você – Allison Brennan
15. A arma secreta (Insígnia #1) – S. J. Kincaid
16. Teoria geral da administração – Marcelo Milano Falcão Vieira

MAIO
17. Um bestseller para chamar de meu – Marian Keyes
18. Viagens de papel – Roberto de Souza Causo (org)
19. Dama da meia-noite (Os Artifícios das Trevas #1) – Cassandra Clare
20. Armandinho Cinco – Alexandre Beck

JUNHO
21. O vórtex negro (Insígnia #2) – S. J. Kincaid

JULHO
22. O pálido olho azul – Louis Bayard

AGOSTO
23. O beijo das sombras (Vampire Academy #1) – Richelle Mead
24. Aura negra (Vampire Academy #2) – Richelle Mead
25. Tocada pelas sombras (Vampire Academy #3) – Richelle Mead
26. Promessa de sangue (Vampire Academy #4) – Richelle Mead
27. Laços do espírito (Vampire Academy #5) – Richelle Mead
28. Lógica de programação – André Luiz Villar Forbellone

SETEMBRO
29. Último sacrifício (Vampire Academy #6) – Richelle Mead
30. O condado de Citrus – John Brandon
31. A revolução dos bichos – George Orwell
32. Sangue de tinta (Mundo de Tinta #2) – Cornelia Funke

OUTUBRO
33. Silêncio (Hush, Hush #3) – Becca Fitzpatrick

NOVEMBRO
34. A guardiã de histórias (The Archived #1) – Victoria Schwab
35. A herdeira (A Seleção #4) – Kiera Cass
36. A coroa (A Seleção #5) – Kiera Cass
37. Restos humanos – Elizabeth Haynes

Dezembro
38. Tempo de Fuga (Numbers #1) – Rachel Ward
39. O Caos (Numbers #2) – Rachel Ward

 

E essa foi a lista de 2016, que venha 2017!

Lista X: 10 Livros que eu gostaria de ganhar no Natal

Olá, pessoas da Terra!

Nas peregrinações nesta grande rede chamada internet, me deparei com um post no blog Meu Epílogo, da Tamires, e gostei tanto que resolvi fazer por aqui também. Ela fez uma lista com 5 livros que gostaria de ganhar de Natal e, venhamos e convenhamos, livros são o presente perfeito para o Natal (ou qualquer outra ocasião). A ordem não estabelece uma prioridade, fiz apenas para deixar mais organizado, pois a maioria está no mesmo nível de “EUQUEROEUQUEROEUQUERO! *-*”. Portanto, se você também adoraria ganhar livros de presente, deixe nos comentários qual seria a sua lista de desejados, e, se você me conhece (alô, amigos e família!), eu adoraria ganhar um desses de presente, fica a dica 😉 hehe

10. Carta de Amor aos Mortos

Tudo começa com uma tarefa para a escola: escrever uma carta para alguém que já morreu. Logo o caderno de Laurel está repleto de mensagens para Kurt Cobain, Janis Joplin, Amy Winehouse, Heath Ledger, Judy Garland, Elizabeth Bishop… apesar de ela jamais entregá-las à professora. Nessas cartas, ela analisa a história de cada uma dessas personalidades e tenta desvendar os mistérios que envolvem suas mortes. Ao mesmo tempo, conta sobre sua própria vida, como as amizades no novo colégio e seu primeiro amor: um garoto misterioso chamado Sky. Mas Laurel não pode escapar de seu passado. Só quando ela escrever a verdade sobre o que se passou com ela e com a irmã é que poderá aceitar o que aconteceu e perdoar May e a si mesma. E só quando enxergar a irmã como realmente era — encantadora e incrível, mas imperfeita como qualquer um — é que poderá seguir em frente e descobrir seu próprio caminho.

09. O Pântano das Borboletas – Federico Axar

Sam e Billy têm 12 anos e moram na pequena Carnival Falls. Amigos inseparáveis, eles percorrem o bosque de bicicleta e preparam-se para terminar a construção da sonhada casa na árvore. Compartilham tudo, inclusive a paixão por Miranda, a menina rica que acaba de se mudar para a cidade. Juntos, os três vivem as descobertas e as transformações típicas da idade e desvendam o mistério que assombra a vida de Sam: o paradeiro de sua mãe. Com esses ingredientes e doses generosas de lirismo, Federico Axat escreveu uma história admirável sobre a delicada passagem da infância para a adolescência e desta para a vida adulta.Mas não só. Romance de crescimento e suspense com incursões pelo fantástico, O pântano das borboletas reserva uma desconcertante reviravolta final: um segredo que, revelado, arremessa o leitor em um torvelinho de emoções e confere à trama um sentido totalmente novo.

08. O Pessegueiro – Sarah Addison Allen

Willa Jackson vem de uma antiga família que ficou arruinada gerações antes. A mansão Blue Ridge Madam, construída pelo bisavô de Willa durante a época área de Walls of Water, e outrora a mais grandiosa casa da cidade, foi durante anos um monumento solitário à infelicidade e ao escândalo. Mas Willa soube há pouco que uma antiga colega de escola – a elegante Paxton Osgood – da abastada família Osgood, restaurou a Blue Ridge Madam e a devolveu à sua antiga glória, tencionando transformá-la numa elegante pousada. Talvez, por fim, o passado possa ser deixado para trás enquanto algo novo e maravilhoso se ergue das suas cinzas. Mas o que se ergue, afinal, é um esqueleto, encontrado sob o solitário pessegueiro da propriedade, que com certeza irá fazer surgir coisas terríveis. Pois os ossos, pertencentes ao carismático vendedor ambulante Tucker Devlin, que exerceu os seus encantos sombrios em Walls of Water setenta e cinco anos antes, não são tudo o que está escondido longe da vista e do coração. Surgem igualmente segredos há muito guardados, aparentemente anunciados por uma súbita onda de estranhos acontecimentos em toda a cidade.

07. Voos e Sinos e Misteriosos Destinos –  Emma Trevayne

Nesta fábula moderna, com gosto das aventuras clássicas que encantam os jovens leitores há tantos anos, conhecemos a história de Jack Foster, um garoto de dez anos que, como qualquer um da sua idade, sonhava viver grandes aventuras. Ele morava em Londres mas estudava em um colégio interno, voltando para casa apenas nas férias, quando ficava completamente entediado. Mas, um certo dia, Jack atravessa uma porta mágica e, do outro lado, encontra uma cidade ao mesmo tempo muito parecida e muito diferente daquela que conhecia. Em Londinium, apesar de reconhecer as ruas e prédios, ele encontra um cenário steampunk, com engrenagens e fuligem por todos os lados. Por ali era raro encontrar alguém que não tivesse nenhuma parte do corpo feita de metal. E era justamente isso que a Senhora – uma mulher rígida e temperamental que governava a cidade desde sempre – buscava: um filho de carne e osso. Jack logo descobre que aquele lugar era extremamente perigoso, e que voltar para casa não seria tão fácil quanto tinha sido chegar até ali…

06. Encarcerados – Alexander Gordon Smith

Sob o céu está o inferno. Sob o inferno, a Penitenciaria de Furnace. De um dia para outro, Alex Sawyer passou de valentão a delinquente juvenil. Os trocados arrancados dos garotos na escola já não eram suficientes, e, com a ajuda de seu melhor amigo, Toby, começou a cometer pequenos furtos na vizinhança. Até que uma noite, homens fortes, de terno preto, e um esquisitão usando uma máscara de gás cruzaram o caminho dos dois. Toby foi cruelmente assassinado e Alex, preso e acusado pela morte do amigo. Seu novo lar? A Penitenciária de Furnace, um buraco – literalmente – para onde todos os garotos condenados são enviados, e de onde só é possível sair morto. Com guardas sádicos e criaturas terríveis responsáveis pela segurança, Furnace é o inferno. O lugar é infestado de criminosos – como as perigosas gangues Caveiras e os Cinquenta e Nove – mas também há muitos garotos que, como Alex, foram presos por crimes que não cometeram. Como escapar e provar sua inocência? Em quem confiar? O que na verdade era Furnace: um reformatório? Um depósito? Ou, pior, um laboratório maligno?

Não lembro onde vi os livros pela primeira vez, mas fiquei completamente atraída pela história, de forma que toda a trilogia entra nos meus desejados.

05. A Sereira – Kiera Cass

Anos atrás, Kahlen foi salva de um naufrágio pela própria Água. Para pagar sua dívida, a garota se tornou uma sereia e, durante cem anos, precisa usar sua voz para atrair as pessoas para se afogarem no mar. Kahlen está decidida a cumprir sua sentença à risca, até que ela conhece Akinli. Lindo, carinhoso e gentil, o garoto é tudo o que Kahlen sempre sonhou. Apesar de não poderem conversar pois a voz da sereia é fatal , logo surge uma conexão intensa entre os dois. É contra as regras se apaixonar por um humano, e se a Água descobrir, Kahlen será obrigada a abandonar Akinli para sempre. Mas pela primeira vez em muitos anos de obediência, ela está determinada a seguir seu coração.

Adoro a trilogia A Seleção, é uma leitura tão gostosa e fofinha que parece um abraço apertado ou um chocolate quente em dias de inverno. Não somente os livros, amo as capas – acho tão lindas!

04. A Espada do Verão – Rick Riordan

Às vezes é necessário morrer para começar uma nova vida… A vida de Magnus Chase nunca foi fácil. Desde a morte da mãe em um acidente misterioso, ele tem vivido nas ruas de Boston, lutando para sobreviver e ficar fora das vistas de policiais e assistentes sociais. Até que um dia ele reencontra tio Randolph – um homem que ele mal conhece e de quem a mãe o mandara manter distância. Randolph é perigoso, mas revela um segredo improvável: Magnus é filho de um deus nórdico. As lendas vikings são reais. Os deuses de Asgard estão se preparando para a guerra. Trolls, gigantes e outros monstros horripilantes estão se unindo para o Ragnarök, o Juízo Final. Para impedir o fim do mundo Magnus deve ir em uma importante jornada até encontrar uma poderosa arma perdida há mais de mil anos. A espada do verão é o primeiro livro de Magnus Chase e os deuses de Asgard, a nova trilogia de Rick Riordan, agora sobre mitologia nórdica.

É Rick Riordan, é mitologia nórdica. Preciso falar mais?

03. Regras do Jogo – James Dashner

Michael completou o Caminho. No final, o que descobriu virou seu mundo de cabeça para baixo. Ele sabe que Kaine é um Tangente, um programa de computador que se tornou independente, e que está em todos os lugares ao mesmo tempo. Agora qualquer jogador que fizer a imersão na VirtNet corre o risco de sair com uma inteligência artificial no controle de seu corpo. E esse é só o começo da invasão.

Adorei o primeiro livro, e me interessei bem mais por essa história que por Maze Runner. Não sei exatamente o motivo, mas achei a história mais envolvente e minha cara. Por isso coloco não só “Regras do  Jogo”, mas também “A Última Fase” nesta lista.

02. O Destino da Número Dez – Pittacus Lore

O fim está próximo. Por anos, a Garde lutou contra os mogadorianos em segredo. Mas agora a invasão começou e os mogs vieram para ficar. John lidera a batalha em Nova York. Quando tudo parece estar contra os lorienos e a humanidade, Sam, seu melhor amigo, inexplicavelmente começa a desenvolver poderes – os Legados. Enquanto os dois tentam encontrar Cinco e Nove em meio ao caos e à destruição, eles se deparam com uma adolescente com habilidades que antes pertenciam apenas aos Gardes. Se ela é uma inimiga ou aliada, só o tempo dirá. A Garde está enfraquecida, lutando para sobreviver. A única chance de vencer a guerra contra os mogadorianos de uma vez por todas é destruir seu líder – mas destruí-lo significa condenar Ella a um destino cruel. Se os Gardes não encontrarem uma forma de deter os mogs, acontecerá com os humanos o mesmo que aconteceu com os lorienos: todos serão aniquilados.

Não precisa fuçar muito neste blog para saber o quanto eu gosto da série “Os Legados de Lorien”, por isso não é nenhuma surpresa que os dois últimos livros estejam entre os livros que mais desejo no momento. Morro de vontade de saber como termina a história da Garde ❤

01. Outlander: A Viajante do Tempo – Diana Gabaldon

Em 1945, no final da Segunda Guerra Mundial, a enfermeira Claire Randall volta para os braços do marido, com quem desfruta uma segunda lua de mel em Inverness, nas Ilhas Britânicas. Durante a viagem, ela é atraída para um antigo círculo de pedras, no qual testemunha rituais misteriosos. Dias depois, quando resolve retornar ao local, algo inexplicável acontece: de repente se vê no ano de 1743, numa Escócia violenta e dominada por clãs guerreiros. Tão logo percebe que foi arrastada para o passado por forças que não compreende, Claire precisa enfrentar intrigas e perigos que podem ameaçar a sua vida e partir o seu coração. Ao conhecer Jamie, um jovem guerreiro escocês, sente-se cada vez mais dividida entre a fidelidade ao marido e o desejo. Será ela capaz de resistir a uma paixão arrebatadora e regressar ao presente?

Não tem nenhuma, nenhuma, NENHUMA série que eu deseje tanto neste momento quanto Outlander. Assisti à primeira temporada da série e me apaixonei perdidamente pela história, quero os livros para ONTEM! Mas, como o valor não é tão amigo do bolso assim, eles seguem como um sonho futuro, um dia, quem sabe.

E vocês, quais livros estão na listinha de presentes pro Papai Noel? Deixem nos comentários, vamos trocar figurinhas 😀

XOXO

LiteraTAG: Doenças Literárias

Olá, pessoas da Terra!

Para retomar os posts com algo que sempre amei fazer por aqui, venho com a tag “Doenças Literárias”, que vi no blog Pitada da Cultura, da Gabriela Amoroso. A tag foi criada pelo canal SarawithnH e traduzido pela Giu Fernandes, do Amount of Words. Vamos lá õ/

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Diabetes: Um livro muito doce

Vou escolher “Princesa Adormecida”, da Paula Pimenta. Não gostei muito da leitura, não foi bem meu estilo de livro, mas não posso negar que o livro é um doce do começo ao fim. Daqueles que chegam a dar até dor de dente, sabe?

Catapora: Um livro que você leu uma vez para nunca mais na vida

Posso ser repetitiva aqui? Sei que já mencionei em diversas outras tags, mas continua sendo o “Inveja”, do Gregg Olsen. A impressão negativa do livro foi tão forte que não consigo sequer pensar em outro livro.

Influenza A: Um livro contagioso

Vou concordar com a Gabi e colocar “Jogos Vorazes”. Peguei o primeiro livro com uma amiga, ainda na época da faculdade de turismo, e gostei tanto que acabei comprando o box só para saber como a história terminava. Era dada a largada para a minha maratona de escavar sites atrás de promoções de livros, e consequentemente para a construção de toda a minha estante.

Ciclo Menstrual: Um livro que você relê constantemente

Nunca fui muito de reler, acabo sempre indo atrás de algo novo. Mas acho que direi Harry Potter, pois li alguns dos livros quando era pequena, reli depois de alguns anos para pegar a história completa desde o começo, e recentemente tornei a ler, desta vez em inglês.

Insônia: Um livro que você virou a noite lendo

Posso repetir Harry Potter? (hehe). Peguei o último livro emprestado com uma amiga do ensino médio e não conseguia parar de ler, então li até terminar, direto. No dia seguinte, já estava devolvendo o livro – hoje penso que deveria ter dado um tempo para assimilar melhor a história.

Amnésia: Um livro que você leu e não se lembra

Infelizmente, muitos. Poderia muito bem me chamar de Dory, pois é assim que minha memória parece funcionar às vezes. Mas um que eu realmente não lembro muito, e que gostaria de lembrar, é 1984, do George Orwell. Li no ensino médio e na época não entendi totalmente o livro, planejo reler assim que possível.

Asma: Um livro que te tirou o fôlego

Já disse mais de uma vez e direi novamente: “Os Instrumentos Mortais – Cidade de Vidro” é uma montanha-russa de emoções e sensações para mim. Quando achava que tinha entendido algo, a autora ia lá e puxava meu tapete. Também gostaria de citar “No Escuro”, da Elizabeth Haynes, pois foi uma leitura que me deixou tensa do começo ao fim.

Má Nutrição: Um livro que você esqueceu de comer para ler

Harry Pott… Mentira, juro que vou escolher outro! 🙂 Acho que já comentei aqui que praticamente devorei “A Elite”, da Kiera Cass. Terminei de ler “A Seleção” enquanto voltava do trabalho, já tirei o outro livro da mochila e comecei a ler, e estava tão envolvida na narrativa que cheguei em casa e nem lembrei de jantar ou nada do tipo.

Doença de Viagem: Um livro que te lembre/ você relacione com uma viagem

Como sempre acabo lendo algo enquanto viajo, são muitos, na verdade. Mas como li “3096 Dias” enquanto visitava uma amiga em Pelotas, já que o livro era dela, será o escolhido.

E por enquanto é isso, pessoal. Como ainda estou retomando as atividades, não vou indicar ninguém para responder, mas sintam-se todos convidados – e me avisem nos comentários, vou adorar ler as respostas de vocês!

XOXO

Novos na Família #9

Olá, pessoas bonitas!

Estou impressionada com a facilidade que estou conseguindo manter o propósito de não comprar livros até diminuir a pilha de “por ler” que eu tenho aqui em casa, de verdade. Eu comprei tantos livros nos dois últimos anos que cheguei a pensar que seria um grande desafio me controlar, mas felizmente não sou tão compulsiva quanto pensei que era – yaay! Como única exceção, me permiti comprar livros que sejam continuações de séries que eu acompanho e, sendo assim, vamos à atualização da vez 😀

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LiteraTAG: Skoob – Minha Estante Virtual

Olá, pessoas da Terra!

Há algum tempo não respondo tags, e já estava sentindo falta disso, então vou responder uma tag que já estava separada aqui há um bom tempo. Passeando pelo Facebook, me deparei com um post da página do Skoob, com uma tag apresentando diversas perguntas relacionadas à rede social. Fiz uma pequena pesquisa e encontrei o que acho ser o post inicial da tag, dando os créditos à leitora Samantha Rabelo. Sem mais delongas, vamos lá 😀

literatag skoob

1- Quantos livros lidos você tem na sua aba “Lidos” no Skoob?
São 359 livros nessa aba, que está incompleta, pois não lembro todos os livros que li durante minha infância, quando vivia na biblioteca do bairro 🙂

2- Qual livro você está lendo?
Terminei “Esposa 22” ontem e só estou esperando chegar amanhã, para poder pegar “Harry Potter and the Goblet of Fire” com a minha prima ❤

3- Quantos livros tem na sua aba “Quero ler“?
727. Gosto de marcar todos os livros que acho interessantes, para não acabar esquecendo, hehe.

4- Você está relendo algum livro? Qual é?
Estou relendo toda a série Harry Potter, na verdade, dessa vez em inglês. Estou fazendo aulas de inglês com a minha prima e, como ela tem todos os livros em inglês, achamos que seria uma boa forma de praticar a leitura.

5- Quantos livros você já abandonou? Quais são eles?
Que estão marcados propriamente como “abandonei” no Skoob são só dois, “Morto até o Anoitecer”, da Charlaine Harris, e “Cinquenta Tons de Cinza”, da E.L. James. Apesar de ter começado “O Diário de Anne Frank” e “E o Vento Levou”, e não ter terminado nenhum dos dois, ainda planejo terminá-los, por isso não considero abandonados.

6- Quantas resenhas você tem cadastradas no Skoob?
27, ainda tenho que atualizar as últimas resenhas postadas no blog, sempre esqueço de postar por lá.

7- Quantos livros avaliados você tem na sua lista?
223

8- Na aba “Favoritos“, quantos livros você tem registrados? Cite alguns.
47. Tem todos os livros da série Harry Potter (como não poderia deixar de ser), alguns de As Crônicas de Nárnia, Desventuras em Série e os Legados de Lorien, TMI/TID, Divergente, Como dizer adeus em robô, Orgulho e Preconceito ❤ ❤ ❤ Tenho um sério problema com a aba favoritos, não sei administrar isso direiro, hehe.

9- Quantos livros você tem na aba “Tenho“?
207.

10- Quantos livros você tem nos “Desejados“?
39. É por onde tento fazer o controle dos livros que estariam no topo da lista de compras, apesar de viver ignorando e comprando outros livros.

11- Quantos livros emprestados no momento? Quais?
3. “As Crônicas de Nárnia”, que emprestei para uma colega de faculdade no nosso último ano, em 2012, e honestamente já nem espero mais receber de volta, e “Percy Jackson e o Ladrão de Raios” e “Percy Jackson e a Maldição do Titã”, que emprestei para minha irmã mais velha e também estou perdendo a esperança de algum dia receber de volta.

12- Você quer trocar algum livro? Quais são?
Nop. Não consigo me desfazer dos meus livros, prefiro emprestar a trocar.

13- Na aba “Meta”, quantos livros você tem marcados? Cumpriu essa meta?
63, mas sei que isso vai aumentar um pouco até o fim do ano. E sempre tem um livro ou outro que eu fico enrolando e não leio (olá, Ciclo Herança), aí tiro da meta no fim do ano, só pra não me sentir em falta.

14- Qual é o número no teu “Paginômetro“?
84.252 páginas.

15- Qual o link do teu perfil do Skoob?
http://www.skoob.com.br/usuario/680981

***

E é isso aí, pessoas! O post também diz para indicar 5 pessoas para responder a tag, mas vou me limitar a indicar 3:
– Pitada de Cultura
– Caverna Literária
– Our Constellations

E se você viu o post e ficou com vontade de responder, não deixe de postar o link nos comentários depois, para eu conferir as respostas 😀

XOXO

[Review] A Série Divergente: Insurgente

Olá, pessoas da Terra!

Apesar de nunca ter mencionado aqui no blog (pelo menos acho que não), eu sou uma mega fã da trilogia Divergente. Mesmo com o fim de Convergente, que não foi bem o que eu esperava, simplesmente não consigo não amar essa trilogia, fui conquistada por toda a história, personagens e escrita. Sendo assim, eu não poderia deixar de assistir aos filmes, mesmo sabendo que muito provavelmente iria me decepcionar com cada um deles. Não tive tempo para escrever a review de Divergente quando o filme saiu no cinema, mas aproveito agora para deixar minhas impressões de Insurgente.

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Sinopse: Tris (Shailene Woodley) e Quatro (Theo James) agora são fugitivos e procurados por Jeanine Matthews (Kate Winslet), líder da Erudição. Em busca de respostas e assombrados por prévias escolhas, o casal enfrentará inimagináveis desafios enquanto tentam descobrir a verdade sobre o mundo em que vivem.

O filme retoma a história logo do fim de Divergente, quando Tris, Quatro, Caleb, Marcus e Peter buscam abrigo na sede da Amizade, depois de fugir do ataque à Abnegação. Apesar de não estarem tão satisfeitos com a situação, Tris e Quatro decidem continuar por lá até se reorganizarem e descobrirem onde estão os demais membros da Audácia, para então irem à procura deles. Mas tudo isso muda quando soldados da Audácia, aliados à Jeanine Matthews, chegam nas terras da Amizade em busca de Divergentes, e Tris, Tobias (Quatro) e Caleb precisam fugir para não serem capturados. A busca de Jeanine por Divergentes continua, pois, após encontrar uma caixa misteriosa em uma das casas da Abnegação, supostamente pertencente aos fundadores da cidade, ela sabe que apenas um Divergente poderá abri-la e revelar a sua mensagem.

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Já há algum tempo eu aprendi uma valiosa lição: não devo esperar que as adaptações cinematográficas sejam 100% fiéis aos livros, isso é impossível, e é mais fácil encarar os dois como coisas completamente diferentes e não relacionadas, assim não acabo me decepcionando. Tendo isso em mente, fui ao cinema preparada para deixar minhas impressões do livro de lado e tentar aproveitar o filme. Não digo que fui completamente eficaz nessa tarefa, pois durante a maior parte do filme eu ficava pensando “tá errado, tá tudo errado“, mas tentei focar o filme e avaliar como ele, por conta própria, se saiu. Apesar de não achar que foi um filme ótimo, perfeito, incrível, merecedor do Oscar, do troféu Joinha e de todas as estatuetas possíveis e imagináveis, arrisco dizer que foi um bom filme, que dá para se divertir assistindo.

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Com o desenrolar da história e dos acontecimentos, Insurgente já conta com uma trama mais elaborada e envolvente que seu antecessor, e o ritmo do filme já é mais frenético e agitado. O cenário de “guerra civil” que foi se armando em Divergente atingiu novas proporções com a lei marcial instaurada pelo Conselho, a pedido da Jeanine, e a “descoberta” do exército dos sem-facção, e o expectador só consegue antecipar o momento em que a bomba vai explodir – pelo menos foi assim que meu amigo, que ainda não leu o livro, ficou ao meu lado. Também é visível que o investimento financeiro nessa sequência foi bem maior, como podemos perceber pelo nível de elementos como efeitos especiais, figurino e locações, que já estão bem melhores que no filme anterior.

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Levando em consideração os acontecimentos descritos no livro, achei que o desenvolvimento dos personagens nesse filme deixou a desejar, e muito. No livro, vemos Tris lutando seriamente contra seus demônios internos, estando completamente traumatizada após os acontecimentos em Divergente, e vemos como tudo isso vai destruindo-a pouco a pouco, levando a tomar decisões com consequências perigosas para ela e aqueles que ama. No filme, apesar de tentarem retratar tudo isso, acho que ficou muito superficial e comedido, não chegando nem perto do estado em que a personagem deveria estar. Também não houve nenhum desenvolvimento do Tobias, foi muito pouco explorado o seu relacionamento com seu pai e sua mãe, e como isso o fez tomar decisões e mesmo se afastar de Tris em alguns momentos. Diversos outros personagens secundários também tiveram suas ações, motivações e dramas pessoais negligenciados, deixando a história superficial e unilateral. Nesse aspecto, acho que o filme ficou bem longe do que seria aceitável, o que é uma pena.

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Mas, mesmo com a minha promessa de não julgar só de acordo com o livro, não posso deixar a obra em que o filme se baseou completamente de lado. Apesar de ser um bom filme, Insurgente deixa a desejar em alguns aspectos de fidelidade do livro. Não vou ser do tipo de pessoa que reclama da cor do olho do personagem, ou do corte de cabelo, pois acho que isso é o de menos na história, mas fiquei incomodada com alguns elementos do livro que ficaram faltando no filme, ou algumas coisas que foram criadas para o filme que não faziam sentido algum de acordo com o cenário proposto no livro. Um exemplo é o aparelho criado pela Erudição, que faz uma leitura da pessoa (?) e consegue determinar a qual facção ela pertence, ou se ela é Divergente. Em um cenário pós-apocalíptico, onde os recursos devem ser poupados e priorizados para a reconstrução da cidade, que ainda está em andamento, como é que eles teriam recursos ou meios para a criação em massa de um aparelho como esses? Assim como toda a história da caixa, que contém uma mensagem dos fundadores e só pode ser aberta por um Divergente muito, muito especial. A resposta para esse problema, também, não fez sentido algum, levando em consideração a própria história criada para o filme anterior – é entrar em contradição com o que eles próprios disseram… E uma mudança em específico, bem no fim do filme, me deixou bem confusa sobre como conduzirão o filme seguinte, o que não achei uma boa ideia. Acho que ficou muito aberto, não mostraram um elemento muito importante na caracterização do cenário social para a última parte da história, e não sei como os roteiristas farão para corrigir isso no próximo filme – é esperar para ver.

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Uriah, finalmente *——*

No fim das contas, posso concluir que achei que Insurgente foi um bom filme, apesar de não ser uma adaptação tão boa. Para quem ainda não leu os livros e não tem uma expectativa alta, é mais do que possível se envolver e adorar a história, e talvez, até, se interessar o bastante para ir atrás dos livros – o que, de um jeito ou de outro, acaba sendo um ótimo resultado. Para quem leu e adorou os livros, é mais uma oportunidade para ir ao cinema e ficar reclamando a todo instante que está tudo errado, e acusar os roteiristas de não terem lido o livro e terem destruído a história… Mas, ainda assim, é parada obrigatória para todo fã, que sabe como, apesar de reclamarmos, amamos ir ao cinema para ver a adaptação dos nossos filmes preferidos ❤

Título Original: Divergent Series: Insurgent
Direção: Robert Schwentke
Elenco: Shailene Woodley, Theo James, Miles Teller, Ansel Elgort, Kate Winslet, Jai Courtney, Zoë Kravitz, Octavia Spencer
Duração: 119 minutos
Ano de lançamento: 2015

Confesso que li: O Poder dos Seis [Resenha]

Autora: Pittacus Lore
Editora: Intrínseca
ISBN: 9788580571219
Páginas: 320
Título Original: The Power of Six (Lorien Legacies #2)
Série: Os Legados de Lorien (#2)
Nota: 5 Estrelas

Sinopse: O planeta Lorien foi devastado pelos mogadorianos, e seus habitantes, dizimados. Exceto nove crianças e seus guardiões, que se exilaram na Terra. Eles são como os super-heróis que idolatramos nos filmes e nos quadrinhos – porém, são reais. O Número Um foi morto na Malásia. O Número Dois, na Inglaterra. E o Número Três, no Quênia. Tentaram pegar o Número Quatro, John Smith, em Ohio, e falharam.
Em “O poder dos Seis”, John e a Número Seis se recuperam da grande batalha contra os mogadorianos, de quem ainda fogem para salvar a própria vida. Enquanto isso, a Número Sete está escondida em um convento na Espanha, acompanhando pela Internet notícias sobre John. Ela se pergunta onde estão Cinco e Seis, imaginando se um deles é a garota de cabelo preto e olhos cinzentos de seus sonhos, cujos poderes vão além de tudo o que ela já imaginou, aquela que tem a força necessária para reunir os seis sobreviventes. (Skoob)

Comentei na resenha de “Eu sou o Número Quatro” que havia estranhado um pouco a releitura do livro. Por pouco mais de um ano, eu tive a série “Os Legados de Lorien” entre as minhas favoritas, porém, ao reler o primeiro volume, não foi exatamente como eu me lembrava e isso acabou me deixando com dúvida sobre os outros livros. Mas, agora que acabei de reler “O Poder dos Seis”, posso reafirmar o quanto eu amo essa série e o quanto a recomendo.

O liro começa em um ritmo mais tranquilo que o fim do livro anterior, mas não tão parado quando o começo de “Eu sou o Número Quatro”. Logo no primeiro capítulo somos apresentados a uma nova personagem, Marina, a Número Sete, que possui seu próprio POV (ponto de vista). A narrativa passa a ser dividida entre ela e John, que está em fuga pelos EUA com Sam e Seis, depois de ter explodido sua escola em Paradise, Ohio, e ser considerado um terrorista. Essa mudança na narrativa já deixa “O Poder dos Seis” bem mais dinâmico que seu antecessor, já que, mesmo com a necessidade de alguns capítulos mais explicativos da Marina, para que pudêssemos conhecer seu passado e sua situação, temos os capítulos que desenvolvem a história de John, Sam e Seis, que já estava em andamento desde o livro anterior e por isso flui melhor.

Quanto aos personagens, a Seis e a Marina são um bom alívio para os personagens mais clichês do livro anterior. As duas são reais, cheias de dúvidas e incertezas, forças e fraquezas, e passam longe de qualquer lugar comum. Até mesmo o John, que eu acho um  porre quando está com a Sarah, se revela bem mais natural e menos insuportável quando está na companhia de Seis e Sam. Apesar de ainda estarem presos às descrições do livro anterior, John e Sam começam a se expandir um pouco mais, a fugir da mesmice do “super herói” e do “super nerd”. Após a morte de Henri, John precisa amadurecer, e mesmo isso ainda trazendo certos clichês, já oferece uma profundidade ligeiramente maior ao personagem. Mas a rainha do livro é, sem sombra de dúvidas, Seis, que rouba todas as cenas em que toma parte.

Em síntese, apesar de ter ficado um pouco desgostosa com a releitura de “Eu sou o Número Quatro”, a releitura de “O Poder dos Seis” veio para me confirmar porque amo tanto essa série. A escrita já fica mais fluida e envolvente, os personagens ficam mais interessantes e a trama começa a tomar um rumo mais sedutor, respondendo algumas perguntas do livro anterior e propondo novos questionamentos ao mesmo tempo. Depois de ler esse livro, é impossível não querer continuar a série.

Li até a página 100 e… #11 – Homem-Máquina [Max Barry]

Olá, pessoas bonitas!

Primeiro de tudo e antes de mais nada, queria pedir desculpas pelo sumiço. A empresa em que trabalho organiza um evento anual, e o evento era esse fim de semana, então tive duas semanas extremamente corridas no trabalho e acabei ficando completamente sem tempo. Agora, indo ao que interessa, volto com mais um post da série “Li até a página 100 e…”. Para aqueles que ainda não conhecem, essa coluna/tag foi criada pela Cibelle, do blog “Eu leio, eu conto“. Para mais informações de como participar da tag, é só acessar o blog dela 😀

Comentei inúmeras vezes sobre os livros de cinco reais que comprei no estande da Intrínseca na Bienal do Livro, e minha leitura da vez é um destes livros. Terminei de ler “Four”, da Veronica Roth, na segunda, e planejava ler “Eleanor & Park” em seguida, mas o livro havia ficado dentro da minha mala. Ontem de manhã, quando estava saindo para ir trabalhar, fiquei com preguiça de destrancar o cadeado da mala e revirar tudo lá dentro até achar o livro, então estiquei a mão para a minha estante e acabei escolhendo “Homem-Máquina”, do Max Barry. E esse é o livro da vez 😀

Primeira frase da página 100:
“Ela fizera exatamente o que eu havia mandado, tão perfeitamente que eu nem tinha notado.”

Do que se trata o livro:
Após sofrer um grave acidente em seu trabalho, enquanto procurava seu celular, Charles Neumann acabou perdendo uma de suas pernas. No começo um pouco depressivo e pessimista, o doutor Neumann acabou vendo na situação uma oportunidade de se aprimorar. Sendo um engenheiro e amante das máquinas, percebeu que a prótese que possuía era pouco funcional e defasada, e resolveu criar sua própria perna artificial. Assim que a mesma ficou pronta, entretanto, deparou-se com um problema: sua perna biológica não era tão boa quanto a mecânica. A solução para Neumann? Cortar a outra perna. O que no primeiro caso foi um acidente, na segunda vez foi uma decisão “racional” e “equilibrada”, visando apenas o aprimoramento. Depois de convencer a todos que não era maluco, nem suicida, Neumann passou a trabalhar na produção de uma linha de Partes Melhores, pernas, braços e órgãos mecânicos, que as pessoas poderiam comprar como a nova tecnologia (como trocar de celular), depois que a empresa em que ele trabalhava viu nesse cenário um novo nicho de mercado.

O que está achando até agora?
Apesar de ser um pouco maluco, o livro é divertido. Não sei bem o que esperar ou até onde ele vai chegar, e isso é o que mais me intriga. Não sei no que vai dar a história, e estou curiosa para saber qual rumo o autor vai dar aos acontecimentos.

O que está achando da personagem principal?
Um mala sem alça e sem rodinha. De verdade. Ele é egoísta, egocêntrico, parece uma criança mimada que não quer que ninguém brinque com seus brinquedos… E, ainda assim, adoro ler sobre ele. Ele é um personagem chato, de verdade, e isso que me faz gostar um pouco dele. Ele não é o bom moço, o herói, aquele que só está prezando o bem da humanidade – ele está interessado nele e apenas nele, nada mais. Acho que isso dá um clima diferente ao protagonista, saindo do lugar comum de bom moço, e é o personagem que eu amo odiar.

Melhor quote até agora:

Essa passagem veio ainda bem no começo do livro, quando o personagem está desesperado porque acordou e não consegue encontrar seu celular em lugar nenhum da casa. Preciso admitir que a busca pelo celular foi um dos melhores momentos do livro para mim.

Não sabia se faria calor. Poderia chover, poderia ficar úmido, eu não fazia ideia. Eu tinha um computador, mas ele levava uma eternidade para inicializar, mais de um minuto. Eu teria que escolher minhas roupas sem saber a previsão do tempo. Isso era insano.” (pg. 9)

Vai continuar lendo:
Com certeza. Apesar de achar mais paradinho em alguns momentos, estou curiosa para saber como tudo vai acabar.

Última frase da página:
“Teríamos que deixar isso para testes externos.”