Bienal do Livro de São Paulo – Parte 1

Bom dia pessoas lindas!

Estou aqui, caindo de sono e sentindo meu corpo todinho doendo, mas tive que passar para dizer como foi esse primeiro sábado de Bienal Internacional do Livro de São Paulo. Moro aqui em SP, então a Bienal já estava marcadinha na minha agenda desde que fiquei sabendo da data. Só tinha ido na Bienal uma vez, em 2012, e, mesmo não tendo uma experiência muito boa, minha expectativa para a Bienal desse ano era das melhores. E, até então, não me decepcionei.

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O dia ontem foi de encontro com a dona da página Leitura ao Cubo, onde comecei minha “carreira” no mundo literário como criadora de conteúdo, além de encontrar outra cdc da página, a #cranela. Sendo assim, passei o dia acompanhada das lindas e adoráveis Rebeca Vasques, dona da página e do blog, e Gabriela Cadamuro, do blog Cranela.

Ontem foi o dia dos autógrafos então, a primeira coisa que fizemos depois de sair da fila de senha para a sessão de autógrafos da Cassandra Clare, foi sentar em um canto e organizar nosso dia. Pegamos um folhetinho da Bienal e anotamos hora a hora o que tínhamos que fazer e onde tínhamos que ir, para dar tempo de fazer tudo e não perder nada. Então ontem foi basicamente o dia de correr de um lado para o outro, e não de passear. Mas ainda assim foi muito bom e nos divertimos muito.

IMG-20140824-WA0011Na fila para o autógrafo da Cassandra Clare ♥

A maior parte do dia foi concentrada na espera para a sessão de autógrafos da Cassie. Aqui cabe, infelizmente, ressaltar a falta de organização para o evento. A fila para distribuição de senhas foi a maior confusão do mundo, não havia distinção entre as muitas partes da fila, simplesmente foi formado um bolo humano e ninguém sabia onde começava uma parte da fila e terminava outra. Como muitas pessoas não conseguiram a senha, mas o pessoal da organização do evento não avisou quando havia acabado e deixaram o pessoal esperando mais de duas horas (segundo relatos de uma pessoa que ficou na fila) antes de finalmente avisarem, houve muita confusão e discussão, muita briga e reclamação, e nisso a organização resolveu distribuir mais senhas para aquele pessoal que não arredou o pé, mas uma senha que só daria direito a um livro autografado, enquanto a senha de pulseira (entregue para os 500 primeiros) daria o direito a dois livros autografados.

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Mas a confusão da fila se repetiu na área de autógrafos, onde não havia nenhuma demarcação da fila ou divisão, e as pessoas foram simplesmente se acumulando, furando fila e transformando em uma nova bagunça. Quando finalmente abriram o espaço em que a fila poderia ser organizada de uma forma melhor, veio a triste notícia: como foram distribuídas senhas a mais, o segundo autógrafo daqueles que conseguiram a senha de pulseira foi cortado. Então as pessoas chegaram cedo, muitos madrugaram, ficaram horas na fila, para conseguir a promessa do autógrafo em dois livros (muitos, como as meninas que estavam comigo, deixaram para comprar os últimos livros lá, pagando bem mais), e, por completa e total falta de organização da produção, não conseguiram o que havia sido prometido.

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Por mais que tenha sido decepcionante, tudo passou quando cheguei frente a frente com a Cassandra e pude falar, em poucos segundos, o quanto amava os livros dela. Ela foi super fofa e meiga, e eu simplesmente queria abracá-la e não soltar mais. Mas o momento passou rapidinho e logo estávamos do lado de fora e tínhamos que correr para os outros autógrafos. Nesse ponto precisamos nos separar, para pegar autógrafos diferentes, e acompanhei a Gabi à sessão de autógrafos da Isabela Freitas, autora do livro “Não se apega não”, no estande da Intrínseca. Foram mais de três horas de espera, em que conversamos com todas que estavam ao nosso redor, na famosa “amizade de fila”. Enquanto esperávamos na fila, descobrimos que o Pedro Bandeira estava por lá, autografando o livro “A Droga da Amizade”, e minha vontade foi de sair correndo, comprar o livro e pegar o autógrafo dele! Conseguíamos vê-lo através do vidro do estande e ele era tão fofo e tão meigo com os que iam vê-lo, realmente abraçava todos que iam pegar o autógrafo, simplesmente um amor.

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Terminamos o dia com um encontro de blogueiros parceiros da Arqueiro, onde pudemos conhecer os próximos lançamentos e apostas da editora (tanto pela Sextante quanto pela Arqueiro), além de conhecer mais da editora Saída de Emergência também. O Leitura ao Cubo é parceiro, por isso estivemos presentes, e fiquei completamente apaixonada por alguns dos livros que estão por vir. Minha lista de compras aumentou mais um pouquinho, hehe.

Entre os pontos positivos do dia, ganhei um poster de Divergente do pessoal do Jujuba com Pimenta, em parceria com o Zumbicast. Eles estavam com diversos brindes para o fim de semana e, para participar dos sorteios, bastava tirar uma selfie em qualquer lugar da Bienal e colocar na descrição “#Zumbicast na Bienal SP 2014“. Semana que vem eles estarão com diversos itens da série Maze Runner, então é correr para aproveitar também. Além disso, o Leitura ao Cubo ganhou alguns livros do pessoal da Ciranda Cultural, e eu fui a sortuda a ganhar um dos exemplares de  “Quem é você, Alasca?” (obrigada, Rebeca!).

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E por fim, algumas pessoas me perguntaram se valeu a pena. Se valeu a pena a correria, a canseira, o empurra empurra, ficar andando o dia inteiro, ficar horas esperando em filas, não conseguir nem comprar uma garrafinha de água (de tanta fila que tinha). Se valeu a pena?…

cassiePodem parecer dois rabiscos, mas para mim são os rabiscos mais lindos do mundo *—*

Um agradecimento especial à Gabi, do blog Cranela, que me enviou as imagens que usei aqui no post (com exceção da foto do autógrafo), já que a câmera do meu celular é horrível e minha mão não aparava de tremer :3

Confesso que conheci James Dashner – e ganhei “O Jogo Infinito” *-*

o-jogo-infinito Terça-feira, 13/05, foi um dia de festa e comemoração para todos os fãs brasileiros de James Dashner, autor da consagrada série The Maze Runner. Além de ser decretado como o “Dia do Orgulho Clareano”, os fãs tiveram a oportunidade de ver o autor de pertinho, na sessão de autógrafos realizada na Livraria Cultura, em São Paulo. A data também marcou o lançamento oficial de seu novo livro, “O Jogo Infinito”, primeiro livro da série “A Doutrina da Morte”. Mas a experiência não parou por aí, já que o pessoal da V&R Editoras organizou um incrível encontro para blogueiros antes da sessão de autógrafos, com a participação do autor e um exemplar autografado de “O Jogo Infinito” de presente *—*

O palco do encontro foi o bar Gibi, na Vila Mariana, que se revelou o cenário perfeito para o meeting – impossível não gamar nas action figures e na decoração temática do bar. Mas toda a ambientação foi ofuscada pela presença de James, que se revelou muito receptivo e carismático, conquistando de vez cada blogueiro (e leitor!) presente no encontro. Ele riu, brincou, fez piadas e dividiu conosco um pouco de sua história.

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Após uma breve apresentação, o pessoal da editora abriu o espaço para que nós pudéssemos fazer nossas perguntas. E saiu de tudo um pouco – desde dúvidas e curiosidades sobre o universo de The Maze Runner até questionamentos sobre a nova série que ele está lançando, e qual seu relacionamento com cada uma delas. Foi fantástico ter a resposta de algumas perguntas em primeira mão, diretamente com o autor, e foi uma oportunidade inesquecível que a equipe da V&R nos proporcionou.

E o que pude descobrir com esse encontro? Bom, que o lindo do James está planejando um novo livro para a série de Maze Runner, contando um pouco mais da história do Thomas e da Teresa fora do labirinto; que ele fará uma breve aparição no filme, como um personagem sem falas – mas que o diretor prometeu que o personagem dele morrerá em um dos próximos filmes; que ele participou de todo o processo de adaptação do livro para o filme e está muito feliz com o resultado, e espera que os fãs também consigam apreciar; que o segundo livro de A Doutrina da Morte, a continuação da série, já está escrito; que há a possibilidade – não certeza – de novos livros para The Maze Runner, contando a história a partir do ponto de vista do Grupo B; que ele se vê muito no personagem do Thomas, só não se acha tão corajoso quanto sua criação; que ele planeja escrever livros de terror, com um ar meio “Stephen King” e que ele merece todo meu respeito e admiração não só por quem é como autor, mas também como pessoa.

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Acabado o encontro de blogueiros, partimos para a Livraria Cultura, onde aconteceria a sessão de autógrafos. E foi fantástico ver todos aqueles fãs presentes, prestigiando o autor e sua obra, alguns com cartazes, outros com cosplay, e todos com aquela expressão de felicidade extrema. Fiquei até o fim, pois queria aproveitar cada momento do evento, e devo confessar que foi absolutamente fenomenal ❤

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E vou encerrando esse post por aqui, pois tenho que terminar logo o meu livro para poder começar “O Jogo Infinito” – estou morta de curiosidade, fazer o que? 😀

XOXO,
Me.